Itaperuna: 7.315 faltas em consultas na rede pública em 5 meses
7.315 faltas em consultas em Itaperuna preocupam

Itaperuna enfrenta alto índice de faltas em consultas da rede pública

A administração municipal de Itaperuna está em alerta devido ao elevado número de pacientes que não comparecem às consultas e exames agendados na rede pública de saúde. Entre os meses de maio e setembro deste ano, foram registradas impressionantes 7.315 faltas em atendimentos marcados, um dado que preocupa as autoridades locais.

Impacto direto no sistema de saúde

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, esse volume de ausências representa aproximadamente 20% de todos os atendimentos agendados no período de cinco meses. As faltas sem aviso prévio geram consequências graves para o sistema público, criando ociosidade nas agendas médicas e aumentando consideravelmente o tempo de espera para outros pacientes que aguardam por uma vaga.

O problema se agrava porque, quando o usuário não realiza o cancelamento com antecedência, a vaga que poderia ser destinada a outra pessoa é completamente desperdiçada. Essa situação sobrecarrega ainda mais o já pressionado sistema de saúde pública da cidade.

Medidas de conscientização e possíveis sanções

A prefeitura tem intensificado os alertas à população sobre a importância de comparecer às consultas marcadas ou, quando necessário, realizar o cancelamento antecipado. O objetivo claro é reduzir o prejuízo causado ao sistema e melhorar significativamente o fluxo de atendimento para todos os cidadãos.

Em municípios vizinhos e até no estado do Espírito Santo, medidas mais rigorosas já foram implementadas para combater esse problema. Entre as sanções adotadas está o bloqueio temporário do paciente no sistema de agendamento, que em alguns casos pode chegar a 90 dias.

O secretário de Saúde de Itaperuna, Sávio Sabóia, deixou claro que a possibilidade de implementar ações semelhantes no município não está descartada. "Vamos trabalhar com orientação e conscientização, mas a Secretaria de Saúde não descarta medidas mais rígidas caso o problema persista", afirmou o secretário.

A situação exige uma mudança de comportamento por parte dos usuários do sistema público de saúde para que os recursos limitados sejam aproveitados da melhor forma possível, beneficiando toda a comunidade que depende dos serviços municipais.