 
O simples som do motorzinho do consultório odontológico é suficiente para desencadear uma reação física intensa em milhões de brasileiros. Conhecida como odontofobia, esta condição de saúde mental vai muito além daquele nervosismo comum antes de uma consulta com o dentista.
O que é a Odontofobia?
A odontofobia é classificada como um transtorno de ansiedade específico no CID (Classificação Internacional de Doenças). Diferente de um medo passageiro, esta fobia provoca reações físicas e emocionais intensas que podem paralisar o paciente apenas ao pensar em um tratamento dental.
Sintomas que vão além do psicológico
Quem sofre com esta condição experimenta sintomas físicos reais quando confrontado com a possibilidade de uma consulta odontológica:
- Tensão muscular extrema
- Taquicardia e sudorese
- Crises de ansiedade e pânico
- Náuseas e tonturas
- Dificuldade para respirar
Um problema que afeta milhões
Estima-se que aproximadamente 2% da população brasileira sofre com a odontofobia. Isso significa que cerca de 4 milhões de pessoas no país evitam tratamentos dentários essenciais devido ao medo paralisante.
As consequências do adiamento
O maior perigo da odontofobia está no efeito dominó que ela provoca na saúde geral. Ao evitar o dentista, problemas simples podem se transformar em condições graves, exigindo tratamentos mais complexos e invasivos no futuro.
Existe solução?
A boa notícia é que a odontofobia tem tratamento. Profissionais especializados oferecem abordagens que incluem:
- Terapia comportamental para dessensibilização
- Odontologia humanizada com abordagem gradual
- Uso de sedação consciente em casos mais severos
- Acompanhamento psicológico especializado
Reconhecer a odontofobia como uma condição médica legítima é o primeiro passo para buscar ajuda. Se o simples pensamento de ir ao dentista provoca reações físicas intensas, pode ser hora de conversar com um profissional sobre opções de tratamento.
 
 
 
 
