
Quem nunca deitou na cama e ficou contando carneirinhos até o sol nascer? A insônia é aquela visita chata que chega sem avisar e bagunça nossa rotina. E aí, a gente recorre aos suplementos — mas será que eles funcionam mesmo?
Melatonina: o "hormônio do sono" em cápsulas
Parece mágica: um comprimidinho que te joga nos braços de Morfeu. A melatonina — aquela que nosso corpo já produz naturalmente — virou febre nas farmácias. Mas os estudos mostram que ela ajuda mesmo quem tem jet lag ou trabalha em turnos noturnos. Para o resto? Pode ser placebo... ou não.
Magnésio: relaxante muscular ou balela?
"Ah, mas minha avó tomava!" — sim, o magnésio tem seus méritos. Ele participa de umas 300 reações no corpo, inclusive aquelas que ajudam a relaxar. Só que os cientistas ainda não bateram o martelo: alguns estudos mostram efeito, outros nem tanto. Vale tentar? Talvez. Mas sem exageros.
Os queridinhos das prateleiras
- Valeriana: aquela planta que seu tio jura que funciona — e a ciência meio que concorda, mas só um pouquinho
- L-teanina: aminoácido do chá verde que promete acalmar a mente acelerada
- CBD: o novo queridinho, mas que ainda precisa de mais pesquisas
E olha só: antes de sair tomando tudo que é suplemento, tem um detalhe importante — a maioria desses estudos foi feita com poucas pessoas ou por pouco tempo. Ou seja: pode funcionar pra alguns, pra outros nem tanto (e tem quem não sinta diferença nenhuma).
O que os especialistas realmente recomendam?
Parece chato, mas é verdade: higiene do sono ainda é o melhor remédio. Desligar as telas antes de dormir, manter horários regulares, ambiente escuro e fresco... sabe, aquelas dicas que a gente sabe mas finge que não.
Ah, e tem mais: misturar suplementos sem orientação pode dar ruim. Alguns interagem com medicamentos ou têm efeitos colaterais chatos. Melhor conversar com um profissional antes de virar a noite pesquisando no Google, né?
No final das contas, cada organismo é um universo — o que funciona pra sua melhor amiga pode não fazer cócegas no seu sono. O segredo? Experimentar com cautela (e sem esperar milagres).