Era para ser um marco na saúde pública de Mato Grosso, mas a vida tem dessas reviravoltas. O Hospital Infantil de Cuiabá, que prometia finalmente abrir as portas neste mês de outubro, vai ter que esperar um pouco mais. Um vazamento de água — daqueles chatos e inoportunos — apareceu para adiar os planos.
Parece que o destino gosta de pregar peças nas obras mais importantes. O tal vazamento foi identificado durante os testes finais dos sistemas hidráulicos. Coisa de deixar qualquer um de cabelo em pé! A equipe técnica, claro, não teve alternativa a não ser parar tudo e resolver o problema.
Novo cronograma tenta recuperar o tempo perdido
Agora a bola da vez é novembro. Sim, a previsão foi remarcada para o próximo mês, mas quem já acompanha o vai-e-vem de obras públicas sabe como é — eu mesmo fico com um pé atrás. O governo estadual garante que está tudo sob controle e que os reparos estão sendo feitos a toque de caixa.
O que me deixa pensando: será que dessa vez vai? A estrutura é moderna, promete atender exclusivamente crianças e adolescentes com 120 leitos, UTI e até helicóptero para resgate. Uma beleza de projeto, mas que não pode ficar só no papel.
Expectativa da população cresce junto com a preocupação
Enquanto isso, as famílias cuiabanas seguem naquela ansiedade misturada com apreensão. Todo mundo quer o hospital funcionando, mas ninguém aguenta mais promessa vazia. O povo merece ver essa obra — que já consumiu R$ 118 milhões — finalmente beneficiando quem precisa.
O secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, tentou acalmar os ânimos. Disse que o adiamento é "uma medida de precaução" para garantir que tudo funcione perfeitamente na inauguração. Até que faz sentido — melhor esperar um pouco mais do que abrir com problemas, não é mesmo?
Mas confesso que fico com aquela pulga atrás da orelha. Obras públicas no Brasil têm dessas — sempre um imprevisto, sempre um contratempo. Tomara que em novembro a gente esteja mesmo comemorando a entrega desse equipamento tão necessário.
Por enquanto, é torcer para que a equipe consiga resolver o vazamento e colocar tudo nos eixos. A saúde das crianças de Mato Grosso não pode ficar esperando eternamente.
