Ministério da Saúde reforça apoio a SP na confirmação de casos suspeitos de doenças
Ministério da Saúde reforça apoio a SP em casos suspeitos

O Ministério da Saúde resolveu dar uma mãozinha extra a São Paulo, e digo extra mesmo. A coisa é séria. O governo federal está reforçando o apoio técnico e laboratorial para ajudar o estado na confirmação daqueles casos suspeitos de doenças que sempre deixam a gente de cabelo em pé.

Não é exagero dizer que São Paulo, sendo o estado mais populoso do país, acaba sendo uma espécie de termômetro da saúde nacional. Quando espirra por lá, o Brasil todo pode pegar um resfriado. Por isso mesmo, a decisão do Ministério chega em boa hora - ainda mais considerando que o sistema de saúde anda mais sobrecarregado que elevador de prédio comercial na hora do almoço.

O que muda na prática?

Bom, a ideia não é só dar um apoio simbólico, daqueles de discurso bonito. A coisa é concreta. O Ministério vai disponibilizar uma estrutura laboratorial mais robusta para exames que demandam tecnologia de ponta - aqueles que não se fazem em qualquer esquina.

Além disso, especialistas do governo federal vão trabalhar lado a lado com as equipes locais. É como ter um time de reforço chegando no segundo tempo do jogo, sabe? E olha que em matéria de saúde pública, todo mundo sabe que não podemos perder nem um minuto sequer.

Por que São Paulo?

Parece óbvio, mas sempre vale a pena lembrar: com seus 46 milhões de habitantes, o estado concentra uma diversidade impressionante de realidades. Tem metrópole, tem interior, tem litoral, tem tudo. E onde tem gente, tem transmissão de doenças - essa é a matemática cruel da epidemiologia.

O fluxo intenso de pessoas, tanto dentro do estado quanto vindo de outras regiões e até do exterior, transforma São Paulo numa verdadeira central de possibilidades epidemiológicas. Não é alarmismo, é realidade. E o Ministério da Saúde parece que finalmente entendeu que prevenir é melhor - e mais barato - que remediar.

Aliás, quem nunca ouviu falar que 'é melhor pecar pelo excesso' quando o assunto é saúde? Pois é.

O que esperar desse reforço?

Na minha modesta opinião, essa parceria pode render frutos importantes. Imagina só: com uma capacidade maior de identificar rapidamente o que está circulando por aí, fica mais fácil montar estratégias de contenção antes que a situação fique feia.

É como aquele ditado que minha avó sempre repetia: 'cortando o mal pela raiz'. Só que aqui a raiz pode ser um vírus ou uma bactéria, e cortar significa diagnosticar rápido e tratar mais rápido ainda.

O interessante é que essa colaborção não vem do nada. Já existem conversas rolando há algum tempo entre as esferas federal e estadual, mas agora parece que decolaram de vez. E tomara que dê certo, porque quando o assunto é saúde pública, não temos margem para erro.

No fim das contas, o que importa mesmo é que a população saia ganhando. Se o reforço do Ministério ajudar a evitar que uma doença se espalhe ou a tratar as pessoas mais rapidamente, já valeu todo o esforço. A saúde é um daqueles temas que não admite politicagem - ou funciona para todos, ou não funciona direito.