Sergipe em Alerta: Mortalidade Infantil Cresce e Expõe Fragilidades na Saúde Pública
Sergipe: mortalidade infantil em alta preocupa especialistas

Os números chegaram e não deixam margem para dúvidas - a situação é séria, muito séria. Sergipe está enfrentando um daqueles momentos que ninguém gostaria de ver: o aumento na taxa de mortalidade infantil. E olha, não é pouco não.

Segundo o Observatório de Sergipe, a taxa pulou de 11,5 para 13,1 mortes a cada mil nascidos vivos entre 2023 e 2024. Parece pouco? Quando se trata de vidas de crianças, qualquer número acima de zero já é demais. E essa subida de quase 14% dá um nó no estômago de qualquer um.

O que está por trás desses números?

Ah, aí é que mora o problema - e não é um só. Os especialistas apontam um conjunto de fatores que se entrelaçam de forma perigosa. Doenças respiratórias aparecem como principal vilã, seguidas de perto pelas malformações congênitas. Mas tem mais, sempre tem.

O acesso aos serviços de saúde - ou melhor, a falta dele - pesa como uma laje. Imagine uma mãe com seu bebê doente, sem conseguir chegar a um hospital a tempo. É de cortar o coração. A qualidade do pré-natal também entra na roda, porque quando as coisas não começam bem, fica difícil terminar bem.

E as regiões? Todas sofrem igual?

Nada disso. A capital Aracaju e o litoral sul aparecem com as situações mais críticas. Parece contraditório, não? Regiões com mais recursos enfrentando problemas maiores. Mas a vida é cheia dessas ironias amargas.

Já o interior sergipano, mesmo com todas as dificuldades que a gente conhece, mostra números um pouco melhores. Quem diria, né? Às vezes as soluções mais simples, vindas de comunidades mais unidas, fazem milagres que o aparato público não consegue.

E agora, o que fazer?

Bom, ficar de braços cruzados não é opção. Os pesquisadores são claros: precisamos de ações integradas e urgentes. Melhorar o pré-natal é quase um clichê, mas continua sendo fundamental. Fortalecer a atenção básica - aquela saúde do dia a dia, perto das pessoas - é outro ponto crucial.

E tem mais: investir em saneamento básico pode parecer distante do tema, mas faz toda diferença. Criança com água limpa e esgoto tratado já nasce com vantagem.

O pior de tudo? Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas. Sim, evitadas. Com medidas relativamente simples e um pouquinho mais de cuidado e atenção. É como dizem: às vezes o diabo mora nos detalhes, e nesse caso, nos detalhes da saúde pública.

Enquanto isso, famílias sergipanas seguem enfrentando essa realidade dura. E os números, bem, os números continuam lá, nos lembrando que há muito trabalho pela frente.