
Pois é, gente. Aquele susto com a catapora em São Cristóvão, que fechou a Escola Municipal Dr. Carlos Firpo no último dia 19, finalmente está dando trégua. A prefeitura, claro, não brincou em serviço – e depois de uma semana de paralisação total, as aulas voltaram nesta segunda-feira (25). Mas não pense que foi aquela bagunça de sempre.
Olha só como as coisas funcionam quando há seriedade: a Secretaria Municipal de Saúde fez uma verdadeira operação de guerra. Desinfecção geral em todas as áreas, desde as salas de aula até os corredores e – pasmem – os parquinhos. Nada ficou de fora. E não parou por aí.
O que mudou na rotina da escola?
Ah, mudou bastante. A diretoria soltou um comunicado para os pais, cheio de recomendações. A principal delas? Criança com qualquer sintoma, por mais leve que seja, não deve ser mandada para a escola. Nem pensar. Febre, aquelas pintinhas vermelhas pelo corpo, cansaço… sinal de alerta total.
E dentro da escola, a coisa ficou séria. Álcool em gel espalhado por todo canto, turmas com menos alunos para evitar aglomeração e janelas abertas o tempo todo – ventilação é tudo nessas horas. Os professores, coitados, viraram meio que vigias de sintoma. Toda hora olhando as crianças, perguntando como estão se sentindo.
E os alunos que pegaram catapora?
Bom, aí a regra é clara: só voltam para a escola com atestado médico. E não é qualquer atestado, não. Tem que estar escrito, preto no branco, que a criança já não transmite mais a doença. A gente sabe que catapora é daquelas doenças chatas – pega fácil e deixa a criança uma semana de molho, no mínimo.
O surto, que fez a escola fechar as portas, foi detectado rápido. A direção notificou a Secretaria de Saúde no mesmo dia em que vários casos apareceram. Rapidinho veio a ordem: fechar tudo para evitar que mais crianças fossem contaminadas. E funcionou, pelo que tudo indica.
Agora é torcer para que a situação continue sob controle. Doenças infantis assim são complicadas – espalham num piscar de olhos, principalmente em ambiente escolar. Mas pelo menos em São Cristóvão a resposta foi rápida. Tomara que sirva de exemplo para outras cidades.