
Parece que aquele pesadelo que a gente achou que tinha ficado no passado está batendo à porta de novo. E não, não é exagero. Com um surto de sarampo pipocando no país vizinho — e você sabe muito bem qual é —, Mato Grosso do Sul resolveu não dar bobeira. A partir de agora, a vacinação para os pequenos com menos de 1 ano vai ser turbinada.
Não é pra menos. Aquele vírus que a gente quase não ouvia falar ultimamente voltou com tudo em regiões próximas. E quando o assunto é doença assim, sabe como é: melhor prevenir do que remediar. Ou no caso, melhor vacinar do que internar.
O que está rolando?
As autoridades de saúde tão ligadas no 220v. A Secretaria Estadual de Saúde já soltou o verbo: crianças de 6 a 11 meses vão poder tomar a tríplice viral (aquela que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) em qualquer posto. Antes, era só em situações específicas.
E olha só o detalhe: quem já tomou essa dose extra vai ter que repetir o protocolo normal depois — aos 12 e 15 meses. Parece enrolação? Pode crer que não é. A galera da saúde explica que é pra garantir que a proteção fique redondinha.
Por que a pressa?
Bom, os números não mentem. Enquanto aqui a gente tava achando que tinha virado página, o vizinho tá com surto ativo em várias regiões. E como fronteira é aquela coisa — passa gente pra lá e pra cá o tempo todo —, o risco de importar casos é real. Muito real.
"Mas meu filho tá com a carteirinha em dia!" Ótimo! Mas tem um porém: a cobertura vacinal anda meio capenga nos últimos anos. Aquela história de "ah, não precisa mais" fez muita gente relaxar. Resultado? Bolsões de gente desprotegida. E vírus adora isso.
E agora, José?
Calma que não é o fim do mundo. A dica é simples:
- Corre lá no posto mais próximo se teu pirralho tá na faixa etária
- Leva a carteira de vacinação — aquela que provavelmente tá jogada numa gaveta
- Se tiver perdido, sem drama: dá pra vacinar do mesmo jeito
Ah, e não é só criança não. Adulto que nunca tomou ou não lembra se tomou também pode (e deve!) dar uma passada no posto. Porque sarampo não é brincadeira — pode levar a complicações sérias, especialmente em quem já não tá com a saúde lá essas coisas.
No fim das contas, é aquela velha história: quando o assunto é saúde pública, todo mundo tem que fazer sua parte. E vacina é um daqueles casos em que o benefício individual vira proteção coletiva. Como dizia minha avó: melhor um pouquinho de picada agora do que um caminhão de remédio depois.