
Era pra ser um banho de relaxamento, mas virou pesadelo. No Acre, um recém-nascido sofreu queimaduras durante o primeiro banho na Maternidade Bárbara Heliodora — e o caso agora está nas mãos do Ministério Público. A família, claro, tá arrasada. Diz que o choro do bebê ecoava pelo corredor, mas ninguém apareceu pra ajudar. Será que foi falta de treinamento? Pressa? Ou simplesmente... descaso?
A Secretaria de Saúde, por outro lado, veio com tudo na defesa. Afirma que seguiu todos os protocolos — água na temperatura certa, tudo direitinho — e que tá apurando o ocorrido. Mas cá entre nós: quando a gente fala de um serzinho frágil assim, qualquer deslize já é demais, não acha?
O que realmente aconteceu?
Segundo relatos, a água tava quente demais. Muito quente. A mãe, que preferiu não se identificar, contou que o bebê ficou com marcas vermelhas nas costas e nas perninhas. "Parecia que ele tava sendo escaldado", desabafou. Os enfermeiros, segundo ela, demoraram pra reagir — e quando apareceram, minimizaram a situação.
O MP já tem um histórico de denúncias contra essa maternidade. Só no último ano, três processos por "falhas na assistência". Coincidência? A gente duvida.
E agora?
- O bebê passa bem, mas a família exige punição
- O caso virou alvo de apuração criminal
- A maternidade prometeu "reforçar os treinamentos" (de novo?)
Enquanto isso, nas redes sociais, o povo não perdoa. "Isso é Brasil, gente", comenta uma enfermeira aposentada. Outros lembram casos parecidos em Manaus e Recife — como se fosse normal bebê sofrer queimadura em hospital. Cadê o humanismo?
Pra piorar, a defensoria pública já entrou no páreo. Quer saber se a unidade tem termômetros funcionando (sim, isso tá em dúvida) e quantos profissionais estavam de plantão na hora. Porque convenhamos: num país que gasta milhões com saúde, um recém-nascido não pode sair de um banho parecendo pimentão.