Uma tragédia familiar está comovendo a região de Santos, no litoral de São Paulo. Maria Eduarda, uma menina de apenas 4 anos, faleceu nos braços da mãe poucas horas depois de receber alta médica do Pronto-Socorro Central da cidade. O caso levanta sérias questões sobre a qualidade do atendimento à saúde infantil na região.
O Desenrolar da Tragédia
Segundo relatos da família, a criança foi levada ao pronto-socorro na última segunda-feira (28) apresentando fortes dores abdominais e vômitos. Após exames, os médicos liberaram a menina com diagnóstico de virose e prescreveram medicamentos para os sintomas.
A situação, no entanto, se agravou rapidamente depois que a família retornou para casa. A pequena Maria Eduarda começou a apresentar piora significativa no estado de saúde, com dificuldades respiratórias e intensificação das dores.
O Desfecho Aterrorizante
"Ela morreu nos meus braços, eu senti a última respiradinha dela", desabafa a mãe, Elaine Cristina, ainda abalada pela perda. "Quando percebi que ela estava ficando roxa, corri desesperada para o hospital, mas já era tarde demais."
O corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Santos, onde será realizado exame necroscópico para determinar a causa exata da morte.
Família Busca Respostas
Os parentes da menina questionam a conduta médica que resultou na alta hospitalar. Eles afirmam que a criança apresentava sintomas preocupantes desde o início do atendimento e que a liberação foi prematura.
A Secretaria Municipal de Saúde de Santos já se manifestou sobre o caso, informando que abriu processo interno para apurar todas as circunstâncias do atendimento. Em nota, a pasta afirmou que "está prestando toda assistência necessária à família neste momento de dor".
Alerta Para a Comunidade
O caso serve como um alerta para pais e responsáveis sobre a importância de:
- Observar atentamente a evolução dos sintomas em crianças
- Buscar imediatamente o serviço de saúde em caso de piora
- Questionar o atendimento quando houver dúvidas sobre o diagnóstico
A tragédia da pequena Maria Eduarda deixa uma comunidade inteira de luto e levanta reflexões importantes sobre a qualidade do atendimento pediátrico de emergência na região.