A região do Agreste de Pernambuco vive um momento de luto e alerta após a morte de uma criança de apenas 2 anos vítima de dengue. O caso, confirmado pelas autoridades de saúde, acende um sinal de alarme para o avanço da doença no estado, que já registrou mais de 20 mil casos notificados apenas em 2025.
Situação alarmante
Segundo o último boletim epidemiológico, o Agreste pernambucano enfrenta um surto significativo de dengue, com números que superam as expectativas. A morte da criança, residente em Caruaru, chocou a comunidade local e evidenciou a gravidade da situação.
Preocupação das autoridades
As secretarias de saúde municipais e estadual estão em estado de alerta, intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Entre as medidas adotadas estão:
- Mutirões de limpeza em áreas críticas
- Campanhas educativas sobre prevenção
- Aplicação de inseticidas em regiões com alto índice de infestação
Como se proteger
Especialistas reforçam a importância da população adotar medidas simples no dia a dia para evitar a proliferação do mosquito:
- Eliminar água parada em vasos, pneus e outros recipientes
- Usar repelente regularmente
- Instalar telas em janelas e portas
- Procurar atendimento médico aos primeiros sintomas
Os sintomas da dengue incluem febre alta, dor atrás dos olhos, dores musculares intensas e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, pode levar a complicações hemorrágicas e morte.
Panorama estadual
Pernambuco registra um aumento de 35% nos casos de dengue em comparação com o mesmo período do ano passado. A região do Agreste concentra cerca de 40% das notificações, seguida pela Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife.
As autoridades de saúde pedem que a população colabore com as ações de prevenção e fique atenta aos sinais da doença, especialmente em crianças e idosos, grupos mais vulneráveis às complicações.
