Criança de 6 anos hospitalizada no DF após ingerir álcool: entenda os riscos
Criança intoxicada por álcool no DF: riscos e prevenção

Imagine a cena: uma menina de apenas seis anos, cheia de energia, brincando em casa quando, sem querer, toma um gole do que achou ser suco. Só que não era. Era álcool. E o que se seguiu foi um pesadelo.

A pequena, moradora do Distrito Federal, começou a passar mal quase que imediatamente. Náuseas violentas, como se o corpo todo se revoltasse contra aquela substância estranha. E depois... convulsões. A família, em pânico, correu para o hospital.

O perigo escondido em casa

Você sabia que o organismo de uma criança reage ao álcool como se fosse veneno? Pois é. Enquanto um adulto (que já não deveria exagerar) tem certa resistência, o corpinho dos pequenos entra em colapso com quantidades mínimas.

Médicos explicam que, nessa idade, o fígado ainda não produz enzimas suficientes para processar o álcool. Resultado? Intoxicação rápida, com sintomas que vão desde:

  • Vômitos incontroláveis
  • Confusão mental (a criança fica "diferente")
  • Queda perigosa da glicose no sangue
  • E, nos casos graves como esse, convulsões

O pior? Isso acontece mais do que imaginamos. Segundo um pediatra que acompanhou o caso, só naquela semana, três crianças deram entrada no hospital por motivos parecidos. Assustador, não?

Como evitar?

Parece óbvio, mas nunca é demais reforçar:

  1. Guarde bebidas alcoólicas como se fossem remédios - em lugares altos e trancados
  2. Cuidado com copos esquecidos - criança é curiosa e pode experimentar
  3. Ensine desde cedo que álcool não é para crianças, com linguagem simples

A menina do DF, felizmente, já recebeu alta. Mas o susto ficou - e serve de alerta para todos nós. Afinal, acidentes acontecem quando menos esperamos... e melhor prevenir do que remediar, né?