
Imagine a cena: uma menina de apenas seis anos, uniforme impecável, mochila nas costas, e de repente — passando mal na sala de aula. O que parecia mais um dia comum numa escola pública de Brasília virou um pesadelo para os pais e professores. A garota havia ingerido álcool, sim, você leu certo. Álcool. E não foi pouco.
Segundo relatos, a criança começou a apresentar sintomas estranhos por volta do meio-dia. Tontura, fala arrastada, confusão mental — sinais que qualquer adulto reconheceria facilmente, mas que em uma pequena assustam até os mais experientes. Correria, desespero, chamaram o SAMU na hora. "Nunca vi nada igual", confessou uma professora, ainda abalada.
Como foi parar álcool nas mãos de uma criança?
Eis a pergunta que não quer calar. A Secretaria de Educação do Distrito Federal já abriu investigação, mas até agora — silêncio. A bebida estava num recipiente não identificado, possivelmente trazido de casa. Seria descuido? Falha na supervisão? Ou algo mais grave?
- A menina foi levada às pressas para o Hospital Regional da Asa Norte
- Seu estado era considerado "preocupante", mas estável
- Os pais, claro, estão arrasados — e com toda razão
O caso lembra aquele ditado: "criança não vem com manual". Mas convenhamos, álcool em ambiente escolar é falha gravíssima. Especialistas alertam que mesmo pequenas quantidades podem ser catastróficas para organismos infantis — fígado em desenvolvimento, sistema nervoso frágil, risco de coma alcoólico.
E agora?
Enquanto a pequena se recupera — graças a Deus —, a comunidade escolar está em polvorosa. Reuniões emergenciais, protocolos revistos, pais exigindo respostas. A escola prometeu "medidas rigorosas", mas será que basta? Num país onde até desinfetante tem que ficar trancado, como algo assim ainda acontece?
PS: Se você tem filhos, dê uma olhada na mochila deles hoje. Melhor prevenir que remediar, não é mesmo?