Imagine a cena: uma criança de seis anos chega em casa com os olhos vidrados, fala arrastada e um cheiro estranho que não combina com suco de caixinha. Foi assim que os pais de um pequeno estudante do Distrito Federal descobriram, na base do susto, que o filho havia consumido álcool dentro da sala de aula. Sim, você leu certo — dentro da escola.
Segundo relatos da família, o menino — que nem sabe amarrar os sapatos direito — chegou em casa completamente desorientado. "Ele tava falando coisas sem sentido, tropeçando... parecia um mini-adulto bêbado", contou a mãe, ainda visivelmente abalada. Detalhe macabro: a garrafinha com a substância estava decorada com personagens infantis, como se fosse algo inofensivo.
Como isso foi acontecer?
A escola, que prefere não se identificar (óbvio), alega que está investigando o caso. Mas cá entre nós — alguém precisa explicar como uma substância proibida para menores circulou livremente num ambiente que deveria ser seguro. Será descuido? Falha na supervisão? Ou algo pior?
Enquanto isso, os pais fazem um alerta que deveria ser desnecessário: "Verifiquem as mochilas, conversem com seus filhos. A gente nunca imagina que isso vai rolar na escolinha do bairro". E tem mais — o Conselho Tutelar já foi acionado e promete cobrar explicações.
O caso levanta questões importantes sobre fiscalização nas instituições de ensino. Afinal, se uma criança consegue beber álcool durante as aulas, o que mais pode estar passando despercebido? A Secretaria de Educação garante que vai apurar, mas será que medidas preventivas não deveriam estar em vigor desde sempre?
