
Imagine ter nas mãos a única esperança para salvar seu filho — e não conseguir alcançá-la. É nesse pesadelo que vive uma família mineira, lutando contra o tempo e a burocracia para conseguir um remédio essencial para Maria, uma garotinha de 8 anos com uma condição rara que poucos entendem.
O caso, que parece saído de filme dramático, acontece de verdade em Belo Horizonte. A pequena paciente depende de um medicamento específico que, pasmem, custa mais que o salário mínimo por dose. E olha que ela precisa disso regularmente!
O drama por trás dos números
A situação é tão absurda que chega a doer: enquanto políticos discutem cifras bilionárias, uma criança briga pela vida por causa de alguns milhares de reais. A família já perdeu as contas de quantas portas bateram — SUS, planos de saúde, até campanhas solidárias.
"É como se meu coração fosse esmagado todos os dias", desabafa a mãe, mostrando uma pilha de documentos que já ultrapassa a altura da filha. Detalhe cruel? O remédio existe, está aprovado, mas parece preso num labirinto de papeladas.
O que dizem as autoridades?
Enquanto isso, os responsáveis pela saúde pública na região dão respostas que mais parecem enigma: "estamos analisando o caso", "verificando a documentação", "avaliando as possibilidades". Enquanto analisam, a menina perde forças.
Médicos que acompanham o caso são categóricos: sem o tratamento adequado, o quadro pode se agravar rapidamente. "É uma corrida contra o relógio", alerta um especialista, preferindo não se identificar — sabe como é, né? Ninguém quer "criar caso".
E você, leitor, deve estar se perguntando: como chegamos nesse ponto? Como uma sociedade que se diz civilizada deixa uma criança à mercê da sorte? Perguntas difíceis, que talvez nunca tenham resposta.