
O que era para ser um momento de celebração virou tragédia em um hospital público do Rio. Um recém-nascido não resistiu — e agora o governo estadual está com a faca no pescoço para explicar o que de fato aconteceu.
Detalhes? A família esperou nove dias inteiros para poder enterrar a criança. Nove. Dias. Tempo suficiente para plantar uma horta ou aprender a tocar violão, mas absolutamente inaceitável quando se trata de liberar um corpo.
O que se sabe até agora
Segundo relatos dos pais — que preferiram não se identificar —, tudo começou com um parto complicado. A mãe teria ficado horas sem atendimento adequado. Quando o bebê nasceu, já estava em sofrimento fetal.
- Equipe médica alegou falta de recursos
- UTI neonatal estaria superlotada
- Família recebeu informações contraditórias
"A gente se sentiu abandonado", desabafou o pai, com a voz embargada. E não é pra menos. Imagina você, no seu momento mais frágil, sendo tratado como incômodo?
A demora que escandaliza
O IML levou quase uma semana e meia para liberar o corpo. Enquanto isso, a família peregrinou entre repartições públicas — sabe como é, aquele zigue-zague burocrático que só quem já passou por isso conhece.
O secretário de Saúde, pressionado, soltou aquele discurso padrão: "Vamos apurar com rigor". Mas convenhamos, depois que a casa já pegou fogo, promessa de bombeiro soa meio vazia, não?
O que vem por aí
A sindicância promete virar um verdadeiro quebra-cabeça:
- Auditoria nos prontuários médicos
- Ouvir testemunhas
- Analisar protocolos de emergência
Enquanto isso, nas redes sociais, o caso virou polêmica. Uns defendem os profissionais de saúde, sobrecarregados. Outros exigem cabeças rolando. No meio disso tudo, uma família tenta chorar sua perda em paz.
Uma coisa é certa: quando o assunto é saúde pública no Brasil, parece que sempre estamos remando contra a maré. E dessa vez, o preço foi alto demais.