Não é fácil encarar um diagnóstico desses uma vez, imagine duas. Roseana Sarney, deputada federal pelo Maranhão e filha do ex-presidente José Sarney, anunciou nesta quarta-feira (14) que está enfrentando novamente o câncer de mama. A revelação veio através de um emocionante post nas redes sociais, onde a política — conhecida por sua trajetória firme — mostrou vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, resiliência.
"A vida me colocou à prova outra vez", escreveu ela, entre linhas que misturavam gratidão pela família e determinação para o que vem pela frente. O primeiro diagnóstico havia sido em 2019, e agora, seis anos depois, a doença reapareceu. Mas se tem uma coisa que aprendi cobrindo política há anos é que Roseana não é de recuar.
Como tudo aconteceu?
Detalhes escassos, mas suficientes: a descoberta veio durante exames de rotina (façam os seus, gente!). Ela já iniciou os preparativos para o tratamento, que deve incluir quimioterapia e — quem sabe — cirurgia. Médicos estão otimistas, segundo fontes próximas, mas ninguém nega que a estrada será longa.
Ah, o apoio? Veio em enxurrada. De colegas de parlamento a anônimos, as mensagens formaram uma corrente quase palpável. Até o governador do Maranhão, Carlos Brandão, usou o X (antigo Twitter) para mandar energias positivas: "Roseana é guerreira. Vai vencer mais essa". E não é que ele tem razão?
O que isso significa para a política?
Pausa. A saúde vem primeiro, claro. Mas é inevitável pensar nos reflexos. Roseana integra comissões importantes na Câmara e — vamos combinar — sua voz faz falta quando some. O plano, por enquanto, é conciliar sessões remotas com o tratamento. Algo comum pós-pandemia, mas que exige jogo de cintura.
Uma curiosidade: em 2019, ela usou o turbante como símbolo durante a quimio. Desta vez, prometeu "documentar a jornada sem filtros". Corajoso? Sem dúvida. E talvez justamente o que muitas mulheres precisam ouvir.
Enquanto isso, no Maranhão, a notícia ecoou como um soco no estômago. Roseana não é só política lá; é quase instituição. Resta torcer — e acreditar — que dessa vez, como na última, ela saia vitoriosa.
