Implanon nos Planos de Saúde: Acesso a Contraceptivo de Longa Duração Chega ao SUS e Planos Privados
Implanon agora é obrigatório em planos de saúde e SUS

Eis uma mudança que vai mexer com o bolso – e a vida – de milhões de mulheres brasileiras. A partir desta segunda-feira, 1º de setembro, uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entra em vigor e, cara, é daquelas que a gente comemora.

O Implanon, aquele contraceptivo subcutâneo de longa duração – sabe, aquele bastoninho que vai debaixo da pele do braço e esquece a pílula por anos? – agora é obrigatório nos planos de saúde. Sim, você leu direito. E o SUS também vai oferecer, viu? Demorou, mas chegou.

Como Funciona na Prática?

Pensa num alívio para quem sofre com os efeitos colaterais de outros métodos ou vive o drama de esquecer de tomar a pílula todo santo dia. O Implanon é um implante único, pequeno e flexível, inserido por um profissional de saúde. A sua mágica? Libera doses baixas e constantes de um hormônio (etonogestrel) que inibe a ovulação. E o melhor: a proteção dura até três anos. Três anos!

Quem tem direito? Mulheres a partir de 13 anos – sim, adolescentes também – que possuam planos de saúde com cobertura obstétrica. A solicitação precisa ser feita por um médico, claro, após uma consulta para avaliar se é o método mais indicado para aquele caso.

E no SUS? Como fica?

Pois é, a notícia boa é para todo mundo. O Ministério da Saúde confirmou que o Sistema Único de Saúde também vai disponibilizar o Implanon. A ideia é que a distribuição comece ainda este ano, ampliando o leque de opções contraceptivas gratuitas para as mulheres que dependem do sistema público. Uma vitória e tanto para a saúde pública.

O valor de um implante desses no mercado privado? Pode chegar a assustadores R$ 4 mil. Quatro mil reais! Um valor absolutamente proibitivo para a grande maioria das brasileiras. Por isso a inclusão nos planos e no SUS é tão revolucionária – tira o método do patamar de artigo de luxo e o transforma em um direito de saúde acessível.

Não é maravilha? Finalmente um avanço real na saúde feminina, dando autonomia para que cada mulher escolha o método contraceptivo que melhor se adapta ao seu corpo e à sua vida, sem ter que quebrar o banco. Era isso.