Hospital no Oeste do Pará realiza 168 cirurgias ginecológicas em 2025 e muda realidade de mulheres
Hospital no Pará faz 168 cirurgias ginecológicas em 2025

Que diferença nove meses podem fazer na vida de alguém? Para 168 mulheres do Oeste do Pará, essa pergunta tem uma resposta concreta - e transformadora. O Hospital Regional de Oriximiná, que muitos ainda chamam carinhosamente de "o nosso hospital", fez história no período de janeiro a setembro de 2025.

Imagine só: 168 procedimentos ginecológicos realizados com sucesso. Isso significa 168 histórias de mulheres que recuperaram sua qualidade de vida, sua saúde, sua autonomia. A coisa é tão significativa que dá até orgulho de falar.

Um trabalho que vai além dos números

O que esses números não mostram - e eu acho isso fundamental - são as madrugadas de planejamento, as reuniões de equipe, o cuidado meticuloso com cada caso. A unidade, que faz parte da rede própria do Governo do Pará, não está apenas realizando cirurgias; está reconstruindo vidas.

E olha que interessante: muitas dessas mulheres vinham esperando anos por uma solução. Anos! Agora, em menos de um ano, encontraram respostas. É como se uma porta que estava emperrada finalmente tivesse sido aberta.

Estrutura que faz a diferença

O hospital conta com dois blocos cirúrgicos - dois! - que funcionam quase que ininterruptamente. Tem UTI adulto, UTI neonatal, leitos de internação... É uma estrutura que impressiona, principalmente quando a gente para pra pensar que estamos falando do interior do Pará.

E sabe o que é mais legal? Tudo pelo SUS. Isso mesmo, aquele mesmo SUS que muita gente critica, mas que na prática está fazendo milagres - com perdão da palavra - em Oriximiná.

Impacto que reverbera

Cada uma dessas 168 cirurgias representa muito mais do que um procedimento médico bem-sucedido. Representa uma mulher que volta a trabalhar, uma mãe que consegue brincar com os filhos, uma pessoa que recupera sua dignidade.

É curioso pensar como um serviço de saúde pode mudar tanto uma comunidade. As mulheres operadas hoje são multiplicadoras de esperança - contam para vizinhas, amigas, parentes que é possível ter atendimento de qualidade sem precisar viajar centenas de quilômetros.

O Hospital Regional de Oriximiná está mostrando, na prática, que a saúde pública pode - e deve - ser eficiente. E que 168 não é apenas um número: é uma revolução silenciosa acontecendo no coração da Amazônia.