
Imagine conseguir fazer aquele exame preventivo que você vem adiando há meses — e de graça, sem precisar enfrentar aquela fila interminável do SUS. Pois é exatamente isso que está acontecendo agora no Rio, gente. Uma carreta branca, dessas que a gente vê na estrada, chegou à cidade transformada num verdadeiro consultório móvel.
E olha só a importância disso: estamos falando de câncer de mama e colo do útero, duas doenças que tiram o sono de qualquer mulher. O negócio é sério, mas a solução — pelo menos temporariamente — ficou mais acessível.
Como funciona essa unidade móvel?
Dentro da carreta, tem mamógrafo digital — aquele aparelho que faz mamografia — e também ultrassom. Tudo de última geração, viu? E o melhor: não precisa pagar nada. Zero. Nada.
O atendimento vai até o dia 18 de outubro, então é melhor não deixar pra depois. A unidade fica estacionada na Rua da Candelária, no Centro, funcionando de segunda a sexta, das 8h às 17h. Chega cedo, porque a procura costuma ser grande.
Quem pode fazer os exames?
- Mulheres entre 50 e 69 anos para mamografia (a faixa etária de maior risco)
- Público de 25 a 64 anos para prevenir câncer de colo do útero
- Basta levar documento de identidade e cartão do SUS
Ah, e tem um detalhe importante: se você já tem algum sintoma ou nódulo palpável, pode procurar o serviço independentemente da idade. Melhor prevenir, né?
O que mais me impressiona nisso tudo é a agilidade. No sistema tradicional, às vezes a mulher espera meses pelo exame — e mais uns tempos pelo resultado. Nessa carreta, o laço sai em poucos dias. Isso pode fazer toda a diferença no tratamento.
Por que isso é tão crucial?
O câncer de mama, infelizmente, ainda é o que mais mata mulheres no Brasil. E o de colo do útero também aparece nas estatísticas tristes. O problema é que muitas descobrem tarde demais — não por descuido, mas pela dificuldade de acesso aos exames.
Essa carreta é como um socorro chegando onde o sistema de saúde tradicional — vamos ser sinceros — ainda patina. É uma iniciativa que deveria ser permanente, se dependesse da minha opinião.
Mas enquanto não é, aproveitem! Contem para mães, tias, avós, amigas. Espalhem a notícia como se fosse um segredo precioso — porque, no fundo, é.
Detalhe curioso: essa mesma carreta já rodou outros estados brasileiros. Só neste ano, mais de 12 mil mulheres foram atendidas. Impressionante, não? Parece pouco perto da necessidade do país, mas pra cada uma dessas mulheres, fez toda a diferença.
No fim das contas, o que importa é que o diagnóstico precoce salva vidas. Simples assim. E qualquer iniciativa nesse sentido — mesmo que venha sobre rodas — merece nosso reconhecimento.