Brasileiros consomem quase um quarto de alimentos ultraprocessados
Uma pesquisa abrangente realizada em 93 países revelou um dado alarmante sobre os hábitos alimentares dos brasileiros. Os alimentos ultraprocessados já representam 23% do total consumido pela população, mostrando um crescimento preocupante nos últimos anos.
Cenário nacional preocupa especialistas
O levantamento internacional, divulgado em novembro de 2025, demonstra que a situação do Brasil acompanha uma tendência global. Entre as nações analisadas, 91 apresentaram aumento no consumo de produtos ultraprocessados, indicando uma mudança significativa nos padrões alimentares mundiais.
No contexto brasileiro, os números são especialmente preocupantes. A participação desses alimentos na dieta nacional mais que dobrou, saltando de aproximadamente 10% para os atuais 23%. Essa transformação ocorreu em um período relativamente curto, alertando profissionais da saúde e nutricionistas.
Riscos para a saúde são comprovados
Dietas ricas em alimentos ultraprocessados estão diretamente associadas ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Entre os problemas de saúde relacionados estão:
- Obesidade e sobrepeso
- Diabetes tipo 2
- Hipertensão arterial
- Doenças cardiovasculares
- Alguns tipos de câncer
Os especialistas explicam que esses produtos geralmente contêm altos teores de açúcar, gordura saturada, sódio e aditivos químicos, enquanto são pobres em nutrientes essenciais como fibras, vitaminas e minerais.
Conscientização é o primeiro passo
A pesquisa serve como um alerta para a população e para as autoridades de saúde. Com quase um quarto da alimentação composta por ultraprocessados, é urgente a implementação de políticas públicas que promovam hábitos alimentares mais saudáveis.
Os consumidores são orientados a priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, além de ler atentamente os rótulos dos produtos. Pequenas mudanças no dia a dia podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida e na prevenção de doenças.
O estudo reforça a necessidade de educação alimentar desde a infância e de ambientes que facilitem escolhas mais saudáveis, tanto em casa quanto nas escolas e locais de trabalho.