Pois é, nem sempre a presença da polícia significa algo tenso. Nesta quinta-feira (28), as ruas do bairro de Pernambués, em Salvador, testemunharam um lado completamente diferente da farda: o da solidariedade. A Polícia Militar da Bahia, aquela mesma que a gente vê no dia a dia, fez uma parceria de peso com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e botou pra quebrar em uma ação de saúde que foi, sem exagero, um verdadeiro sucesso.
Imagina só: um caminhão totalmente equipado, um consultório sobre rodas, estacionado no 20º Batalhão da PM. Dentro dele, uma estrutura completa para oferecer à população o que há de mais básico e necessário – e tão difícil de conseguir às vezes –, atendimento médico. Não foi pouco não. A fila foi grande, mas a vontade de ajudar foi maior.
O que teve na ação?
Os organizadores capricharam, viu? Eles montaram um pacote de serviços que fazia a diferença de verdade na vida de quem passou por lá:
- Consulta médica: Aquela conversa com o doutor que a gente precisa para tirar dúvidas e saber se está tudo bem.
- Aferição de pressão arterial e glicemia: Dois exames rápidos, mas superimportantes para prevenir uma série de problemas.
- Vacinação: Um dos pontos altos! A galera pôde colocar em dia a carteirinha de vacinação, se protegendo contra várias doenças.
- Testes rápidos: Agilidade para detectar algumas condições e direcionar o tratamento correto.
- Orientações de saúde: Porque informação de qualidade também é um remédio poderoso.
E olha, não foi só um gesto simbólico não. De acordo com a assessoria da PM, mais de setecentas pessoas foram atendidas. Setecentas! Isso é gente pra chuchu, um número que mostra como a iniciativa foi necessária e bem recebida pela comunidade.
Um trabalho de formiguinha que dá certo
O que mais chama a atenção numa parceria dessas é a quebra de paradigma. A PM saindo do seu papel tradicional de segurança pública e assumindo um protagonismo social, indo para a linha de frente da prevenção e do cuidado. É a instituição usando sua capilaridade, sua força e a confiança (que eles buscam construir todo santo dia) para facilitar o acesso a um direito fundamental: a saúde.
E não para por aí. A Sesab, por sua vez, conseguiu levar seus serviços para mais perto das pessoas, descentralizando o atendimento e aliviando um pouquinho a pressão sobre as unidades de saúde fixas. Uma jogada de mestre, das que a gente gostaria de ver com muito mais frequência.
No final das contas, todo mundo saiu ganhando. A população, com atendimento de qualidade e gratuito. E as instituições, que fortalecem seus laços com a comunidade e cumprem seus papéis de uma maneira inovadora e profundamente humana. Fica aí o exemplo – que, tomara, vire regra e se espalhe por outros cantos da Bahia.
