Fundação Lusíada no Litoral Paulista conquista selo de excelência em cardiologia — saiba o que isso significa
Fundação Lusíada recebe certificação internacional em cardiologia

Numa daquelas notícias que aquecem o coração — literalmente — a Fundação Lusíada, localizada no Litoral Paulista, acaba de entrar para um seleto grupo. A instituição recebeu a cobiçada certificação da American Heart Association (AHA), um reconhecimento internacional que coloca o serviço cardiológico local no mesmo patamar de hospitais de ponta mundo afora.

E não foi por acaso. Depois de meses de avaliações rigorosas — daquelas que deixam até os mais experientes profissionais com frio na espinha — a fundação atendeu a todos os critérios exigidos. "É como passar no vestibular das emergências cardíacas", brinca o diretor clínico, antes de explicar que o selo comprova a adoção dos protocolos mais avançados no tratamento de infartos, arritmias e outras urgências.

O que muda na prática?

Para os pacientes, a diferença pode ser medida em vidas salvas. Com os novos padrões:

  • Tempo de atendimento reduzido em até 30%
  • Equipes treinadas com simulações realistas (incluindo até cenários de desastres)
  • Integração tecnológica que permite diagnósticos em tempo recorde

Curiosamente, o processo de certificação revelou dados surpreendentes. Durante os testes, descobriram que o protocolo antigo demorava 47 segundos a mais do que o ideal na triagem — tempo suficiente para fazer diferença quando cada batimento conta.

Além dos números

"Isso aqui não é só sobre placas na parede", defende uma enfermeira veterana, enquanto ajusta um monitor cardíaco. Ela conta que a preparação para a certificação transformou a rotina da equipe, criando uma cultura de melhoria contínua que vai desde a recepção até o centro cirúrgico.

Para a região, a conquista significa menos transferências para a capital — um alívio para famílias que já tinham o estresse da emergência somado às horas no trânsito. E olha que o timing não poderia ser melhor: com o envelhecimento da população litorânea, especialistas preveem aumento de 18% nas ocorrências cardiovasculares nos próximos cinco anos.

Enquanto isso, na sala de reuniões, já se planeja a próxima meta: "Agora vamos atrás da certificação em neurologia", adianta o diretor, entre um gole de café e planilhas de indicadores. Parece que o coração do Litoral Paulista ganhou um novo ritmo.