
Eis que surge uma novidade que vai agitar o mundo dos suplementos esportivos: adolescentes agora podem usar creatina — mas não é tão simples quanto parece. Depois de anos de debates acalorados, especialistas finalmente chegaram a um veredito.
Quem diria? Aquele pó milagroso que virou febre entre marombeiros de plantão agora tem luz verde para a galera abaixo dos 18. Mas calma lá, não é pra sair comprando no primeiro site que aparecer na busca do Google.
O que mudou?
Pois é, a turma de jaleco branco — aqueles que vivem debruçados sobre pesquisas — concluíram que a creatina pode, sim, ser útil para jovens atletas. Mas (sempre tem um mas) com supervisão profissional e na dose certa. Nada de seguir a receita do influencer fitness da moda.
- Melhora no desempenho esportivo? Check.
- Recuperação muscular mais rápida? Confirmado.
- Benefícios cognitivos? Tem estudos que sugerem, mas ainda é cedo pra cantar vitória.
Por outro lado, os especialistas fazem cara feia quando o assunto é uso indiscriminado. "Não é bala de goma", alerta um médico que prefere não virar meme nas redes sociais.
Os poréns que ninguém quer ouvir
Se você pensou em presentear o filho adolescente com um pote de creatina junto com o novo tênis de academia, segura a emoção. Os médicos são claros: sem acompanhamento, a brincadeira pode sair cara.
E olha que interessante — enquanto alguns pais ficam aliviados com a notícia, outros torcem o nariz. "Na minha época...", começa a frase típica de quem acha que suplemento é coisa de preguiçoso. Mas os tempos mudaram, e a ciência também.
Ah, e tem mais: aquela história de que creatina sobrecarrega os rins? Parece que não passa de mito para adolescentes saudáveis. Mas (de novo o mas) se o jovem já tiver algum problema de saúde, a conversa é outra.
Na prática, como fica?
Imagina a cena: o professor de educação física recebendo uma enxurrada de perguntas sobre dosagem ideal. Ou a nutricionista esportiva explicando pela milésima vez que creatina não é esteroide.
Os especialistas sugerem começar com doses baixas — coisa de 3 a 5 gramas por dia. E claro, manter a hidratação em dia. Nada de achar que o suplemento faz milagre sem treino direito e alimentação balanceada.
E aí, será que essa liberação vai virar moda nas academias? Ou será que os adolescentes vão preferir continuar só no whey protein? O tempo — e as redes sociais — dirão.