
A coqueluche, também conhecida como tosse convulsa, é uma doença respiratória altamente contagiosa que pode ser especialmente perigosa para bebês e crianças pequenas. Caracterizada por acessos de tosse intensa e prolongada, a enfermidade vem preocupando autoridades de saúde no Brasil.
Sintomas que exigem atenção
Os primeiros sinais da coqueluche podem ser confundidos com um resfriado comum, incluindo:
- Coriza nasal
- Febre baixa
- Tosse leve
Porém, após uma ou duas semanas, a tosse se agrava significativamente, apresentando:
- Acessos de tosse incontroláveis
- Som característico de "guincho" ao inspirar
- Vômitos após os episódios de tosse
- Dificuldade para respirar
Grupos de risco e complicações
Bebês com menos de um ano são os mais vulneráveis à coqueluche, podendo desenvolver complicações graves como:
- Pneumonia
- Convulsões
- Lesões cerebrais
- Em casos extremos, morte
Adultos não vacinados também podem contrair a doença, embora geralmente apresentem sintomas mais leves.
Prevenção: a vacina é a melhor proteção
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a coqueluche. O calendário vacinal brasileiro inclui:
- DTP (difteria, tétano e coqueluche) para crianças
- dTpa (reforço para adolescentes e adultos)
Importante: Gestantes devem receber a vacina dTpa entre a 27ª e 36ª semana de gravidez para proteger o bebê nos primeiros meses de vida.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais e avaliação clínica. O tratamento inclui:
- Antibióticos específicos
- Repouso
- Hidratação adequada
- Em casos graves, hospitalização
Se você ou seu filho apresentarem sintomas suspeitos, procure imediatamente um serviço de saúde. A detecção precoce pode salvar vidas.