Um estudo recente trouxe um dado que merece atenção: aproximadamente 10% da população mundial sofre com sensibilidade ao glúten ou ao trigo. A pesquisa, publicada em outubro de 2025, revela que esse problema é muito mais comum do que se imaginava.
O que é a sensibilidade ao glúten?
Diferente da doença celíaca - uma condição autoimune mais grave - a sensibilidade ao glúten não celíaca se manifesta através de sintomas diversos após o consumo de alimentos que contêm trigo, centeio ou cevada. Os pesquisadores destacam que essa condição pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas.
Sintomas mais comuns
Entre os principais sinais da sensibilidade estão:
- Inchaço abdominal e desconforto digestivo
- Dores de cabeça e enxaqueca
- Fadiga constante e cansaço excessivo
- Problemas de pele, como eczema
- Dores articulares e musculares
Como identificar o problema
Os especialistas recomendam que pessoas que suspeitam ter sensibilidade ao glúten procurem um gastroenterologista ou nutricionista. O diagnóstico é feito através de:
- Exclusão da doença celíaca e alergia ao trigo
- Dieta de eliminação supervisionada por profissional
- Observação da melhora dos sintomas durante a restrição
O estudo alerta que não se deve iniciar uma dieta sem glúten sem orientação médica, pois isso pode mascarar outros problemas de saúde e levar a deficiências nutricionais.
Impacto na qualidade de vida
Muitas pessoas convivem anos com sintomas sem saber a causa. O diagnóstico correto pode representar uma mudança radical na qualidade de vida, permitindo que os pacientes adotem estratégias alimentares que eliminem o desconforto sem comprometer a nutrição.