Tragédia Animal em Goiânia: Cavalos Morrem em Instituto sob Suspeita de Envenenamento
Tragédia animal em Goiânia: 8 cavalos morrem

Era para ser mais um dia rotineiro no Instituto de Ciências Biológicas da PUC Goiás, mas o que se viu nesta segunda-feira foi simplesmente de cortar o coração. Uma tragédia silenciosa — dessas que a gente nem imaginar poder acontecer — deixou um rastro de perplexidade e dor.

Oito cavalos mortos. Vinte outros passando mal, claramente intoxicados. O cenário era caótico, com veterinários e funcionários correndo contra o tempo para salvar o que ainda dava para salvar.

O Desespero da Madrugada

Tudo começou ainda de madrugada, quando os primeiros sinais de que algo estava muito errado apareceram. Os animais — normalmente tranquilos — começaram a apresentar comportamentos estranhos. Alguns cambaleavam, outros caíam, vários mostravam claros sinais de sofrimento.

"Nunca vi nada parecido em todos os meus anos trabalhando com animais", comentou um funcionário que preferiu não se identificar. "Era como se algo tivesse afetado todos de uma vez só."

Corrida Contra o Tempo

Quando a situação ficou crítica, não houve tempo a perder. Os bombeiros foram acionados por volta das 7h30 da manhã, mas mesmo com a resposta rápida, o estrago já estava feito. Oito animais não resistiram — um número que dói só de mencionar.

Os que sobreviveram receberam atendimento emergencial no local mesmo. Hidratação intravenosa, medicamentos, monitoramento constante — a equipe fez o possível e o impossível. A verdade é que ninguém esperava por uma tragédia dessa magnitude.

As Investigações Começam

Agora começa a parte mais complicada: descobrir o que aconteceu. A Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as causas das mortes, e a suspeita que paira no ar é de intoxicação. Mas intoxicação por quê? Isso é o que ninguém sabe ainda.

  • Teriam os animais ingerido alguma planta venenosa?
  • Houve contaminação na água ou na ração?
  • Ou seria algo mais sinistro ainda?

As perguntas são muitas, as respostas ainda zero. O Instituto se pronuncia pouco, obviamente abalado com tudo isso. E quem pode culpá-los?

O Impacto Para Além dos Números

Para além das estatísticas — oito mortos, vinte intoxicados — existe o lado humano dessa história. São pessoas que cuidavam desses animais diariamente, que criavam vínculos, que conheciam cada um pelo nome (ou pelo menos pelo comportamento).

Uma professora que não quis se identificar chegou a chorar ao falar sobre os animais. "Alguns desses cavalos estavam conosco há anos. Eram praticamente parte da família."

Enquanto isso, a comunidade científica local está em alerta. Esses animais não eram apenas criaturas bonitas no pasto — eles participavam de pesquisas importantes, ajudavam no entendimento de diversas doenças, contribuíam para o avanço da ciência.

A perda, portanto, vai muito além do emocional.

E Agora?

Enquanto as investigações correm, o clima no instituto é de luto e cautela. Os animais sobreviventes continuam sendo monitorados 24 horas por dia — qualquer sinal de piora e a situação pode mudar drasticamente.

O que me deixa pensando é como algo assim pode acontecer em um ambiente supostamente controlado e supervisionado. Será que faltaram protocolos? Ou foi um daqueles acidentes impossíveis de prever?

Uma coisa é certa: a cidade de Goiânia acordou hoje mais triste. E o cheiro da morte — misturado com o desespero de tentar salvar vidas — vai demorar para sair do ar.