
Era um dia comum em São Bernardo do Campo até que a notícia chegou como um soco no estômago. O PROCON — aquela instituição que a gente sabe que existe, mas torce pra nunca precisar — acabou de interditar um posto de combustível aqui na cidade. E olha, não foi por pouco.
O que está em jogo é sério, muito sério mesmo. A suspeita? Venda de produto com metanol, uma substância que pode levar à cegueira permanente ou coisa pior. A gente até evita pensar nisso quando abastece o carro, não é?
O que levou à interdição?
A situação veio à tona depois que vários casos de intoxicação começaram a aparecer — e São Bernardo, pasmem, está no topo dessa triste estatística. As investigações apontam que algo saiu muito errado na composição do combustível vendido naquele estabelecimento.
O pessoal do PROCON não perdeu tempo. Chegaram lá, fizeram a vistoria e praticamente trancaram as portas do lugar. A medida é preventiva, claro, mas também serve de alerta para outros estabelecimentos. A fiscalização está de olho.
Por que o metanol é tão perigoso?
Bom, pra quem não sabe — e a maioria de nós realmente não faz ideia — o metanol é um álcool que não deveria estar no combustível comum. O corpo humano, quando exposto a essa substância, sofre danos gravíssimos. Pense bem: problemas neurológicos, cegueira, e em casos extremos, até a morte.
O mais assustador? Os sintomas podem demorar horas para aparecer. A pessoa consome sem saber e só descobre o problema quando já é tarde demais.
E agora, o que fazer?
Se você abasteceu nesse posto recentemente e está se sentindo estranho — náuseas, tontura, visão embaçada — corra para o hospital mais próximo. Não espere piorar. Melhor pecar pelo excesso de cuidado, concordam?
As autoridades estão monitorando a situação de perto, mas a verdade é que casos como esse deixam a gente pensando: será que sabemos realmente o que colocamos nos nossos carros? E pior, que consequências isso pode trazer para nossa saúde?
Enquanto isso, o posto permanece fechado. As investigações continuam — e a população de São Bernardo fica na torcida para que seja um caso isolado, mas também mais atenta do que nunca.