Parece que a situação no Hospital Municipal de Uberlândia não anda nada bem — e isso é colocar de forma bem delicada. A Vigilância Sanitária resolveu dar uma passadinha por lá e o que encontrou é daqueles relatos que dão arrepios na espinha.
Estamos falando de insumos médicos com data de validade que já virou história antiga. Sério mesmo, alguns produtos estavam vencidos há tanto tempo que já poderiam estar em um museu. E não eram poucos, não.
Limpeza? Que limpeza?
Ah, e a higiene... bem, essa parecia ter ido de férias. Os fiscais identificaram várias falhas nos processos de limpeza — daquelas que fazem qualquer um torcer para não precisar ser internado. A situação estava tão complicada que a autuação foi praticamente inevitável.
O que mais preocupa — e muito — é que estamos falando de um hospital municipal. Aquele lugar onde a população mais vulnerável busca atendimento. Gente que já está em situação delicada de saúde e ainda precisa lidar com esse tipo de negligência.
E agora, o que acontece?
A autuação já foi formalizada, mas a pergunta que não quer calar é: como é que uma coisa dessas acontece? Será que ninguém percebeu os produtos vencidos? Ninguém se importou com a limpeza? Parece aquela velha história do "faz de conta" que acaba saindo caro — muito caro — para a saúde pública.
O pior de tudo é imaginar quantas pessoas podem ter sido expostas a riscos desnecessários. Quantos pacientes confiaram seu bem-estar àquele hospital sem saber que a situação por trás das paredes era tão preocupante.
Enquanto isso, a população fica naquele limbo — entre a necessidade de atendimento médico e o medo das condições oferecidas. Uma situação que, francamente, ninguém merece enfrentar.
