Parece que o Congresso Nacional finalmente resolveu meter a colher em um debate que rola há tempos nos grupos de WhatsApp das mães. Um projeto que tá causando rebuliço quer proibir — pasmem — shorts curtos demais, maquiagem pesada e saltos altos para a garotada.
Não é brincadeira. A proposta, que deve ir a votação nos próximos dias, coloca o dedo numa ferida que muita gente prefere ignorar: a erotização precoce disfarçada de "fofura". Quem nunca viu uma criança de 7 anos vestida como adulta em programas de TV e ficou com a pulga atrás da orelha?
O que diz o texto?
Em linhas gerais, a ideia é simples: vedar a comercialização e o uso de trajes e acessórios que "adultizem" a aparência infantil. Isso inclui:
- Roupas com recortes ousados (aqueles shorts que mal cobrem, sabe?)
- Maquiagem carregada — blush e batom não são brinquedos
- Saltos acima de 3 cm para menores de 12 anos
E olha que interessante: os parlamentares foram além do óbvio. Querem proibir também a participação de crianças em concursos de beleza. Finalmente alguém lembrou que infância não é desfile de moda!
Polêmica à vista
Claro que não tá sendo fácil. Alguns deputados já soltaram o verbo, dizendo que isso é "intromissão do Estado na educação dos filhos". Outros — e aqui eu concordo — lembram que proteger crianças não é frescura, mas obrigação.
O caso lembra aquele episódio da menina que desfilou de biquíni fio-dental num programa de TV ano passado. Na hora todo mundo achou "engraçadinho", mas depois veio a enxurrada de críticas. Será que precisamos mesmo esperar o pior acontecer?
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga tá dividida. De um lado, os pais que defendem o "direito de se vestir como quiser". Do outro, especialistas alertando para os riscos de sexualização prematura. Difícil não ficar com o pé atrás quando vemos números assustadores de abuso infantil no país...
