Em um mundo cada vez mais conectado e acelerado, a Geração Z está reescrevendo as regras do consumo. Diferente das gerações anteriores, que muitas vezes priorizavam a acumulação de bens materiais, os jovens de hoje estão mais interessados em colecionar experiências.
Miguel de Arteaga, especialista em arte e comportamento, destaca essa mudança significativa. "Eles não querem apenas ter, querem sentir, viver e compartilhar", explica. Essa tendência reflete uma transformação cultural profunda, onde o valor está nas memórias criadas e não nos objetos adquiridos.
Por que as experiências importam mais?
Vários fatores contribuem para essa mudança de mentalidade:
- Saturação material: Crescer em um mundo de abundância fez com que bens físicos perdessem parte do seu apelo.
- Redes sociais: A cultura do compartilhamento valoriza momentos fotográficos e histórias para contar.
- Sustentabilidade: Consciência ambiental leva a questionar o consumo excessivo.
- Mobilidade: Estilo de vida nômade digital dificulta acumulação de pertences.
Impacto no mercado e na sociedade
Essa tendência já está transformando setores inteiros da economia. Serviços de viagens, eventos e experiências imersivas estão em alta, enquanto o varejo tradicional precisa se reinventar. "As marcas que entenderem esse movimento terão mais sucesso em se conectar com os jovens", prevê Arteaga.
Além do aspecto econômico, essa mudança pode ter implicações sociais positivas, promovendo um consumo mais consciente e relações mais significativas entre as pessoas.
