
Não é só impressão sua: o assunto está fervendo nas timelines e nos corredores do poder. De repente, todo mundo tem uma opinião sobre a tal "adultização" — e olha que o tema é mais espinhoso do que cacto no deserto.
O que diabos é adultização?
Pense numa criança de 10 anos maquiada como influencer, ou num pré-adolescente discutindo Bitcoin no almoço de família. É isso, mas multiplicado por algoritmos de rede social e uma pitada de pressão social. Alguns chamam de "evolução", outros de "roubo de infância" — e no meio disso, os especialistas coçam a cabeça.
Os números que assustam
Uma pesquisa recente (daquelas que a gente lê e fica com o café esfriando na mão) mostra que:
- 62% dos pais acham que as crianças estão "pulando etapas" demais
- O consumo de conteúdos "adultos" por menores de 12 anos triplicou na última década
- 7 em cada 10 professores relatam alunos com "preocupações de gente grande"
Mas calma lá! Antes de sair xingando a modernidade — alguns psicólogos defendem que parte disso é inevitável. "A tecnologia mudou o jogo", diz a Dra. Fernanda Costa, especialista em desenvolvimento infantil. "O desafio é filtrar, não proibir."
E a política com isso?
Ah, essa é a parte que esquenta mesmo! Enquanto alguns deputados querem "proteger a inocência" com novas leis, outros acusam: "É hipocrisia criticar a adultização e ignorar crianças sem escola decente".
No Twitter, a briga é feia. De um lado, os "tradicionalistas" defendendo infâncias "como antigamente". Do outro, os "progressistas" lembrando que o mundo mudou — e que criança não vive mais num pote de vidro.
E agora, José?
Ninguém tem resposta pronta (e quem disser que tem, provavelmente está vendendo curso). Mas uma coisa é certa: o debate veio pra ficar. Entre a hiperconexão e a falta de políticas públicas, o Brasil precisa decidir que tipo de adulto quer formar.
Ou, como diria minha avó: "Antes era mais simples — mas simples nem sempre era melhor." E você, em que time está?