
A tensão que vinha pairando sobre Volta Redonda parece ter dado uma trégua — pelo menos por enquanto. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro acaba de descartar a existência de um segundo caso suspeito de intoxicação por metanol na cidade. Ufa, hein?
O caso que realmente preocupa as autoridades — e com razão — é o de um homem de 56 anos que segue internado em estado considerado gravíssimo. Ele está lutando pela vida no Hospital São João Batista, localizado no Centro da cidade. A situação é séria, das que deixam qualquer um com o coração na mão.
O que sabemos até agora?
Pelo que apuraram os profissionais de saúde, o quadro começou a se desenvolver no último sábado. O paciente deu entrada no hospital apresentando sintomas típicos de uma intoxicação por metanol — coisa que nenhum médico gosta de ver. Os sintomas? Bem, são daqueles que assustam: vômitos incontroláveis, uma dor de cabeça das bravas e, pasmem, alterações visuais significativas.
O que me deixa pensando: como será que essa substância foi parar no organismo dele? Metanol não é brincadeira, gente. É daquelas coisas que a gente sabe que faz mal, mas às vezes aparece onde menos esperamos.
E o tal do segundo caso?
Aí é que está — virou um não-assunto. As investigações preliminares mostraram que não havia fundamento para a suspeita de um segundo caso. A secretaria foi categórica em afirmar que se tratava apenas de um boato, daqueles que correm rápido feito rastro de pólvora. Alívio momentâneo, sem dúvida, mas a vigilância continua de prontidão.
O que me preocupa — e deveria preocupar todo mundo — é que intoxicações por metanol costumam ser subnotificadas. Às vezes a pessoa nem sabe o que teve, atribui os sintomas a outra coisa qualquer. É um perigo silencioso, desses que só damos conta quando o estrago já está feito.
E agora, o que fazer?
As autoridades de saúde estão com os olhos bem abertos. Qualquer sintoma suspeito — principalmente se a pessoa ingeriu alguma bebida alcoólica de origem duvidosa — deve ser tratado como emergência. Não dá para esperar, não dá para achar que vai passar.
O metanol é traiçoeiro. Pode parecer uma simples bebida, mas age no organismo como um veneno de ação lenta e devastadora. E o pior: os efeitos podem demorar horas para aparecer, dando uma falsa sensação de segurança.
Enquanto isso, o paciente de 56 anos continua sua batalha particular. Torcemos para que ele consiga vencer essa luta — e que casos como esse sirvam de alerta para todos nós. A saúde pública agradece, e as famílias também.