Sarampo volta a assustar no Tocantins: municípios devem reforçar vacinação urgentemente
Sarampo no TO: municípios devem intensificar vacinação

Parece que o sarampo resolveu dar as caras de novo no Tocantins — e a coisa tá ficando séria. Depois de alguns casos confirmados, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) soltou o verbo: os municípios precisam correr pra intensificar a vacinação contra essa doença que a gente já achava que tinha virado passado.

Não é brincadeira. Aquele vírus que parecia ter ido embora de vez tá circulando de novo, e a SES-TO já tá com o pé atrás. "A situação exige atenção redobrada", avisa um comunicado oficial, com aquele tom de quem não quer alarmar, mas também não pode deixar barato.

Quem precisa se vacinar?

Se você nasceu depois de 1960 e nunca tomou as duas doses da tríplice viral (ou não tem certeza se tomou), corre lá no posto mais próximo. Crianças de 6 meses a 5 anos, então, nem pensar em ficar sem — essas são as mais vulneráveis.

Ah, e tem mais: profissionais de saúde, professores e quem trabalha com turismo também entram na lista prioritária. Afinal, ninguém quer que o Tocantins vire notícia nacional por conta de surto, né?

Por que tá voltando agora?

Bom, aí a gente entra num terreno espinhoso. Especialistas apontam o dedo pra queda nas coberturas vacinais nos últimos anos — uma combinação perigosa de fake news, relaxamento e aquela velha mentalidade de "doença dos outros".

"Quando a ameaça some da vista, as pessoas esquecem o perigo", explica uma enfermeira da rede pública, enquanto organiza as seringas. "Só que vírus não dá trégua."

E olha que o sarampo não é brincadeira: febre alta, manchas pelo corpo, e nos casos graves até pneumonia e encefalite. Em crianças pequenas, pode ser fatal — um risco que a gente simplesmente não pode correr em pleno 2025.

O que os municípios precisam fazer?

  • Organizar mutirões de vacinação nos bairros com menor cobertura
  • Ampliar os horários de atendimento nos postos de saúde
  • Fazer busca ativa de quem não completou o esquema vacinal
  • Investir pesado em campanhas de conscientização

E tem mais: a SES-TO prometeu enviar doses extras pra quem precisar, mas deixa claro que a responsabilidade maior é mesmo dos municípios. Afinal, quem conhece melhor a realidade local do que as prefeituras?

Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta. De um lado, os pais preocupados marcando a carteirinha dos filhos. Do outro, os céticos da vacina — esses, a SES-TO já avisou que vai ter que convencer na marra, se preciso for.

Uma coisa é certa: o Tocantins não pode vacilar. Com a experiência recente da pandemia ainda fresca na memória, todo mundo sabe que prevenir é sempre melhor — e mais barato — que remediar.