Síndrome Respiratória Aguda Grave: São Luis lidera ranking entre capitais brasileiras
São Luís entre capitais com mais casos de SRAG

Parece que o ar de São Luís anda pesado — e não é só impressão. A capital maranhense figura no topo do ranking nacional de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), aquela que deixa qualquer um de cama com febre alta e falta de ar que chega a assustar.

Os números não mentem: enquanto no resto do país a coisa tá mais ou menos controlada, por aqui os postos de saúde seguem lotados. E olha que nem estamos no inverno ainda, época que normalmente esses casos disparam. "É preocupante", admite um médico do HUUFMA que prefere não se identificar. "A gente vê desde idosos até crianças pequenas chegando com saturação baixa."

O que tá causando isso?

Bom, aí vem o quebra-cabeça:

  • Primeiro: uma mistura de vírus circulando — influenza, rinovírus e até uns resquícios de COVID
  • Segundo: o povo relaxou demais com prevenção. Máscara? Só se for pra postar foto
  • Terceiro: a umidade do ar aqui sempre foi traiçoeira

E tem mais — quem mora em bairros mais afastados sofre em dobro. "Demoro duas horas pra chegar no posto e quando chego já acabou a fila", conta Dona Maria, 62 anos, que tá há uma semana tossindo sem parar.

Como se proteger?

Os especialistas tão batendo na mesma tecla:

  1. Vacina — sim, aquela que muita gente esquece que existe
  2. Lavar as mãos como se tivesse acabado de cortar pimenta
  3. Evitar aglomerações (difícil, eu sei)

Ah, e se começar com aquela tosse chata que não passa? Melhor não arriscar. "Tá todo mundo achando que é só gripezinha até precisar de oxigênio", alerta uma enfermeira da UPA da Alemanha.

Enquanto isso, a Secretaria de Saúde promete "reforçar as ações" — mas ninguém viu muito movimento ainda. E você, já teve que lidar com isso? Conta aí nos comentários... se conseguir respirar direito, claro.