Um cenário incomum e preocupante se desenha em um hospital da região metropolitana do Recife. Pacientes internados na unidade de saúde precisaram recorrer a um método nada convencional para enfrentar uma grave infestação de mosquitos: raquetes elétricas.
As imagens que circulam nas redes sociais mostram internos mobilizados em uma verdadeira batalha contra os insetos, utilizando as raquetes para eliminar os mosquitos que invadem os quartos e corredores do hospital. A situação, que poderia ser cômica em outro contexto, revela um problema sério de infraestrutura e manutenção na unidade de saúde.
Problema recorrente e falta de soluções
De acordo com relatos, a infestação de mosquitos não é um problema novo no hospital. Pacientes e acompanhantes afirmam que a situação persiste há semanas, sem que medidas efetivas tenham sido tomadas pela administração do local.
"A gente se sente abandonado aqui", desabafa um dos pacientes que preferiu não se identificar. "Além de enfrentar nossos problemas de saúde, temos que lidar com essa invasão de mosquitos. A raquete virou nossa única defesa".
Riscos à saúde dos pacientes
A situação vai além do incômodo comum causado por picadas de mosquito. Especialistas alertam para os riscos adicionais que essa infestação representa:
- Possibilidade de transmissão de doenças
- Risco de infecções nas picadas
- Comprometimento do repouso necessário para recuperação
- Estresse adicional para pacientes já debilitados
Responsabilidade da administração hospitalar
O caso levanta questões importantes sobre a responsabilidade das instituições de saúde em garantir condições básicas de higiene e conforto para seus pacientes. A falta de controle de pragas em um ambiente hospitalar representa uma falha grave nos protocolos de sanitização.
Procurada para se manifestar sobre o caso, a direção do hospital ainda não se pronunciou oficialmente sobre as medidas que serão tomadas para resolver definitivamente o problema da infestação de mosquitos.
Enquanto isso, os pacientes seguem na sua batalha particular, esperando que, em breve, possam trocar as raquetes elétricas pela tranquilidade que todo ambiente hospitalar deveria oferecer.
