Primeira morte por metanol em MT: paciente internada 18 dias não resiste
Morte por contaminação de metanol é confirmada em Mato Grosso

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso confirmou a primeira morte no estado decorrente de intoxicação por metanol. A vítima era uma paciente que estava internada há 18 dias após consumir uma bebida alcoólica contaminada. O caso acende um alerta para os perigos da ingestão de produtos adulterados.

Distribuidora tem mais de 7 mil garrafas apreendidas

As investigações sobre a origem da contaminação levaram à apreensão de mais de 7 mil garrafas de uísque em uma distribuidora no estado. A ação foi realizada após várias pessoas apresentarem mal-estar com suspeita de envenenamento pela substância tóxica. As autoridades sanitárias e policiais seguem apurando o caso para rastrear a rede de distribuição do produto adulterado.

Como o metanol age no corpo e quais são os sintomas

O metanol é uma substância altamente tóxica que, quando ingerida, pode levar a consequências graves e até fatais. Segundo orientações do Ministério da Saúde, os principais sintomas da intoxicação por metanol costumam aparecer entre 12 e 24 horas após o consumo.

Os sinais podem ser confundidos com uma ressaca comum, mas exigem atenção imediata. Os mais comuns são:

  • Dor abdominal intensa
  • Visão turva ou adulterada
  • Estado de confusão mental
  • Náuseas e vômitos

É crucial procurar atendimento médico urgente ao apresentar esses sintomas, especialmente se houve consumo de bebida alcoólica de origem desconhecida ou duvidosa. Informar aos profissionais de saúde sobre a ingestão é um passo vital para um diagnóstico e tratamento corretos.

Alerta para a população e ações das autoridades

Este trágico óbito reforça a importância da vigilância sanitária e da conscientização pública sobre os riscos de consumir bebidas de procedência não fiscalizada. A Secretaria de Saúde de Mato Grosso emitiu um alerta para que a população evite produtos sem selo de garantia e denuncie estabelecimentos ou marcas suspeitas.

As investigações continuam para identificar todos os envolvidos na possível comercialização da bebida contaminada e evitar novos casos. A apreensão das milhares de garrafas representa uma medida preventiva crucial para conter o avanço do problema.