
A cidade de Teresina acordou sob um alerta sanitário que deixou muita gente de cabelo em pé. A coisa é séria, e quando se fala em metanol, o perigo mora ao lado — literalmente nas prateleiras de supermercados e na geladeira do boteco da esquina.
Pelo menos três pessoas já estão sendo tratadas com suspeita de intoxicação após consumirem bebidas que, em tese, seriam inofensivas. A Secretaria de Saúde do Piauí confirmou que os pacientes relataram ter tomado drinks adquiridos em estabelecimentos comerciais da capital.
Onde Está o Perigo?
Os olhos das autoridades sanitárias se voltaram para dois pontos específicos: um supermercado de grande porte na Zona Leste e comércios menores espalhados pela cidade. Não é brincadeira — a investigação corre contra o tempo para identificar a origem exata do produto contaminado e, claro, impedir que mais gente seja atingida.
O metanol é daquelas substâncias traiçoeiras. Incolor, praticamente inodoro, e com um efeito devastador no organismo humano. E o pior: os sintomas iniciais podem ser confundidos com uma simples embriaguez ou mal-estar passageiro.
Sinais que Não Podem Ser Ignorados
- Náuseas e vômitos que não passam
- Visão embaçada ou turva — como se estivesse vendo através de um véu
- Fortes dores de cabeça que não cedem com analgésicos comuns
- Confusão mental e tontura persistente
- Na fase mais avançada, convulsões e perda de consciência
O que assusta, e muito, é que entre a ingestão e o aparecimento dos sintomas pode levar de algumas horas a até três dias. Tempo precioso que muitas pessoas perdem achando que é "só uma ressaca mais forte".
Corrida Contra o Relógio
Enquanto os pacientes recebem atendimento especializado — o antídoto específico já está sendo administrado —, a Vigilância Sanitária municipal age nos bastidores. As amostras das bebidas suspeitas foram recolhidas e agora passam por análise laboratorial.
É aquela situação onde cada minuto conta. A população precisa estar atenta, mas sem entrar em pânico. As autoridades garantem que medidas estão sendo tomadas para conter qualquer risco adicional.
Quem tem qualquer garrafa suspeita em casa — principalmente aquelas de marcas menos conhecidas ou com aparência alterada — deve evitar consumo imediato. Melhor prevenir do que remediar, ainda mais quando o remédio pode chegar tarde demais.
O caso serve como um alerta doloroso sobre os perigos que podem estar escondidos em produtos aparentemente comuns. Em tempos onde tudo parece tão controlado, situações como esta mostram como a vigilância constante ainda é necessária.