
A notícia chegou como um soco no estômago para a comunidade de Mongaguá. Uma adolescente, cuja identidade permanece sob sigilo, encontra-se internada em estado considerado gravíssimo após ingerir metanol — um daqueles perigos silenciosos que a gente nunca imagina que pode cruzar nosso caminho.
A confirmação veio direto da Prefeitura Municipal, que emitiu um comunicado urgente nesta segunda-feira (14). A situação é tão séria que a jovem precisou ser transferida de hospital, um daqueles detalhes que faz a gente perceber a real dimensão da emergência.
O Perigo Invisível
O metanol não é brincadeira. Conhecido como álcool metílico, essa substância é amplamente usada em produtos industriais — de anticongelantes a solventes. O grande problema? Quando ingerido, nosso corpo o transforma em ácido fórmico, que é literalmente tóxico para o sistema nervoso.
Os sintomas começam discretos: dor de cabeça, tontura, náusea. Mas em questão de horas, a coisa pode escalar para cegueira, convulsões e, nos casos mais extremos, levar ao coma. É assustador pensar como algo pode se tornar tão perigoso tão rápido.
Como Isso Aconteceu?
Aqui é que a história fica ainda mais preocupante. As investigações iniciais — e isso é o que mais me deixa apreensivo — sugerem que a garota pode ter consumido o metanol achando que era etanol, aquele álcool comum das bebidas.
Pensa só no terror: você acha que está consumindo uma coisa e na verdade está colocando no corpo um veneno capaz de causar danos irreparáveis. A Secretaria Municipal de Saúde já está de sobreaviso, acompanhando cada desenvolvimento do caso com atenção redobrada.
Um Alerta Que Vale Para Todos
Esse triste episódio em Mongaguá serve como um daqueles alertas que a gente não pode ignorar. O metanol não tem cheiro nem cor que o distingua claramente do álcool comum — é praticamente impossível para o consumidor comum identificar a diferença.
E olha, não é exagero: a orientação das autoridades de saúde é clara quanto à necessidade de só consumir bebidas de fontes absolutamente confiáveis. Em um mundo onde tudo parece tão acessível, casos como esse nos lembram que alguns riscos simplesmente não valem a pena.
Enquanto a adolescente luta pela vida nos cuidados intensivos, a comunidade espera — e torce — por um milagre. Às vezes, são essas tragédias que nos fazem abrir os olhos para perigos que estavam ali o tempo todo, escondidos à vista de todos.