
Eis que surge aquele susto que para o coração de qualquer um. Na última segunda-feira, um caso de possível intoxicação encheu de apreensão os corredores do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. A notícia correu solta, os boatos se espalharam, mas agora vem o alívio — pelo menos em parte.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) — aqueles caras que não dormem enquanto houver uma ameaça à saúde pública — emitiu um comunicado que tira um peso das costas da população. O tal laudo preliminar, sabe? Aquele que pode mudar completamente o rumo de uma investigação. Pois bem: não foi detectada a presença de metanol nas amostras analisadas.
O que realmente aconteceu?
Detalhes são escassos, como costuma acontecer nesses casos. A pessoa envolvida — cuja identidade permanece sob sigilo — deu entrada no HPS apresentando sintomas compatíveis com intoxicação. Os médicos, sempre alertas, acionaram imediatamente o protocolo de vigilância. Melhor prevenir que remediar, não é mesmo?
O que me deixa pensando: quantas vezes não ouvimos histórias terríveis sobre intoxicação por metanol? Aquela substância que, em doses mínimas, pode causar cegueira ou coisa pior. A sorte é que, desta vez, o fantasma do metanol não se materializou.
E agora, o que fazer?
As investigações continuam — isso é importante destacar. A Cevs mantém os procedimentos padrão para identificar a real causa do problema. Enquanto isso, algumas recomendações básicas que todo mundo deveria ter na ponta da língua:
- Qualquer produto químico deve ser mantido longe do alcance de crianças
- Nunca — repito, nunca — reutilize embalagens de produtos de limpeza para armazenar bebidas
- Ao menor sinal de mal-estar após manipular substâncias, procure atendimento médico
Parece óbvio? Talvez. Mas são nessas horas de descuido que as tragédias acontecem.
O caso serve como lembrete: nosso sistema de vigilância funciona. Quando a situação aperta, há gente competente monitorando cada desenvolvimento. Ainda bem, porque dormiríamos muito menos tranquilos sem essa rede de proteção.