Não é brincadeira, não. Enquanto muita gente aproveita o fim de semana para descansar, algumas cidades do Acre estão em campanha pesada contra o sarampo. Dessa vez, a região de fronteira com a Bolívia entra no páreo com um novo Dia D de vacinação.
Quem mora por ali sabe: sarampo é daquelas doenças que a gente acha que já era, mas volta com tudo quando a gente menos espera. E olha, não é só papo de médico não — os números assustam. Só no último ano, casos aumentaram que nem foguete em várias partes do país.
Onde rola a vacina?
Se você tá por essas bandas — ou conhece alguém que tá —, anota aí:
- Epitaciolândia: Posto Central (7h às 17h)
- Brasiléia: UBS do bairro da Promissão (8h às 16h)
- Assis Brasil: Praça do Mercado Municipal (7h30 às 13h)
Ah, e não vem com essa de "ah, mas eu já tomei quando era criança". Tem gente que acha que uma dose basta, mas os especialistas tão insistindo: reforço é fundamental, viu?
Por que tanta pressa?
Pois é. A gente até entende quem acha exagero, mas a situação tá feia. Com a queda nas coberturas vacinais nos últimos anos — e não, não foi só por causa da pandemia —, o vírus encontrou brecha pra circular de novo. E na fronteira, onde o vai-e-vem é intenso, o risco aumenta que nem espirro em lugar fechado.
"Mas eu não tô com sintoma nenhum!" — pode até ser, mas sarampo é traiçoeiro. A pessoa transmite antes mesmo de saber que tá doente. Daí pra lotar pronto-socorro é dois palitos.
Sem falar nas complicações... Desde otite até encefalite (isso mesmo, inflamação no cérebro), o bicho pega pra valer. Crianças menores de 5 anos e gestantes, então, nem se fala.
