
A situação é séria, gente. Das que deixam a gente de cabelo em pé. O Maranhão está vivendo um verdadeiro pesadelo com casos de intoxicação por metanol — e olha que não é exagero meu. A coisa tá feia mesmo.
O secretário de Saúde do estado, André Brandão, soltou um alerta que é praticamente um grito de socorro. A recomendação? Evitar qualquer tipo de bebida destilada, principalmente aquelas de origem duvidosa. Cachaça, pinga, aquelas garrafinhas sem rótulo... melhor dar um tempo.
O que está acontecendo exatamente?
Bom, vamos aos fatos — que são assustadores, diga-se de passagem. Já tem uma morte confirmada por envenenamento por metanol em São Luís. Uma pessoa que bebeu achando que era só mais uma dose normal e acabou pagando com a vida. Triste demais.
E não para por aí. Outras duas pessoas também foram intoxicadas e precisaram ser internadas às pressas. Uma delas, um homem de 56 anos, ainda está lutando pela vida no Hospital Dr. Adelson de Sousa Lopes. A outra, uma mulher de 42, já recebeu alta, mas deve ter passado um susto dos grandes.
E por que o metanol é tão perigoso?
Ah, essa é a parte que mais assusta. O metanol — ou álcool metílico, se preferir — é basicamente um veneno disfarçado. Quando entra no organismo, ele se transforma em ácido fórmico, que é aquela mesma substância que tem em formiga. Sim, isso mesmo que você leu.
Os sintomas começam inocentes: dor de cabeça, tontura, aquela sensação de embriaguez. Mas daí evolui para coisas piores — cegueira, convulsões, falência múltipla de órgãos. E em casos extremos, como infelizmente já vimos, leva à morte. Rapidinho, às vezes em questão de horas.
O pior? Você não consegue diferenciar bebida com metanol da normal. Nem pelo cheiro, nem pela cor, nem pelo gosto. É uma roleta-russa etílica.
O que fazer em caso de suspeita?
Se você ou alguém que conhece bebeu alguma coisa e começou a passar mal, não pense duas vezes:
- Corra para o hospital mais próximo — isso não é exagero, é necessidade
- Não espere os sintomas piorarem — cada minuto conta
- Leve a bebida consumida, se possível — ajuda no diagnóstico
- Não tente "curar" com mais álcool — isso é mito perigoso
Brandão foi bem claro: "A orientação é que a população evite o consumo de bebidas destiladas, principalmente as de origem desconhecida". E quando um secretário de Saúde fala assim, é melhor a gente ouvir.
Enquanto isso, a Vigilância Sanitária estadual está correndo contra o tempo para descobrir a origem dessas bebidas adulteradas. Fiscalização em bares, mercadinhos, esses lugares que vendem aquela cachaça "caseira" — que às vezes é tudo, menos caseira.
A verdade é que ninguém deveria passar por isso. Beber uma cervejinha ou uma dose deveria ser um momento de descontração, não um risco de vida. Mas enquanto essa situação não se resolve, o conselho é um só: melhor prevenir do que remediar. E nesse caso, o remédio pode nem existir.