Uma situação dramática tem afetado centenas de famílias em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. A falta de espaço no cemitério municipal está obrigando parentes enlutados a percorrerem impressionantes 20 quilômetros de distância para realizar sepultamentos.
Crise Humanitária no Momento Mais Difícil
Imagine ter que lidar com a dor da perda de um ente querido e ainda enfrentar a logística exaustiva de um funeral em outra cidade. Essa é a realidade que tem se repetido diariamente na região. O cemitério da Vila Formosa, único municipal em atividade, está completamente lotado, sem qualquer vaga disponível para novos sepultamentos.
Jornada de Sofrimento e Revólta
As famílias são obrigadas a levar seus mortos para o cemitério de Indiana, cidade vizinha. A viagem de ida e volta soma 40 quilômetros, transformando um momento já doloroso em uma verdadeira via crucis. Muitos relatam o desgaste físico e emocional dessa jornada forçada.
O Que Diz a Prefeitura?
A administração municipal reconhece o problema, mas as soluções parecem distantes. Enquanto isso, a população questiona:
- Por que não houve planejamento antecipado?
- Quando serão criadas novas vagas?
- Quantas famílias ainda sofrerão com essa situação?
Impacto Social e Emocional
Além do custo emocional, muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras com o transporte até Indiana. Idosos e pessoas com mobilidade reduzida são os mais afetados, tendo que enfrentar estradas em condições nem sempre ideais durante seu momento de luto.
A situação em Presidente Prudente serve como alerta para outras cidades brasileiras que podem enfrentar o mesmo problema. A gestão do espaço público para sepultamentos precisa ser tratada com a seriedade e o planejamento que merece, respeitando o direito das famílias de enterrar seus mortos com dignidade.
