Simony emocionada compartilha superação do câncer de intestino: 'Gratidão pela vida'
Simony supera câncer e fala sobre renascimento

Quem diria que a voz que embalou gerações enfrentaria um desafio tão silencioso quanto doloroso? Simony, ícone da música brasileira, abriu o coração sobre sua batalha contra o câncer de intestino — e o que ela revelou é pura inspiração.

"Quando o médico disse 'câncer', meu mundo desabou", confessa a artista, com aquela franqueza que só quem já esteve no limite consegue ter. Mas, cá entre nós, o que veio depois é que impressiona: "Descobri forças que nem sabia que existiam dentro de mim".

O diagnóstico que mudou tudo

Foi num check-up de rotina, daqueles que a gente sempre adia, que o problema foi detectado. "Eu me achava invencível", ri ela agora, com um sorriso que esconde as marcas da quimioterapia. A doença, descoberta no estágio inicial, exigiu cirurgia e meses de tratamento intensivo.

E como foi enfrentar tudo isso? "Com muita música, família e — acredite — humor negro", dispara Simony, mostrando aquela resiliência típica de quem aprendeu a rir da desgraça. "Tinha dias que eu vomitava e cantava ao mesmo tempo. Parecia cena de novela ruim!"

A virada

O ponto crucial veio quando ela percebeu que a doença era, paradoxalmente, um presente. "O câncer me ensinou a viver de verdade", reflete, com os olhos marejados. "Antes, eu corria atrás de palco, de contrato, de aplauso... Hoje, valorizo o café da manhã em paz, o abraço demorado."

E os fãs? Ah, esses foram sua âncora. "As mensagens de carinho me sustentaram nos piores momentos", emociona-se. "Tinha dia que eu levantava só pra não decepcionar quem torcia por mim."

O recado que fica

Com a saúde recuperada, Simony tem um alerta: "Não negligencie seu corpo. Dor é sinal, não normalidade". E arremata, com aquela sabedoria de quem viu a morte de perto: "A vida é frágil como vidro, mas resistente como bambu — dobra, mas não quebra".

E agora? "Agora é viver com gosto", decreta, pronta para novos projetos musicais e — quem sabe? — ajudar outros na mesma luta. Porque, como ela mesma diz, "sobreviver é bom, mas renascer é melhor ainda".