Padre Marlon Múcio é internado novamente na UTI com dores intensas que nem morfina consegue aliviar
Padre Marlon Múcio na UTI: dores resistem até à morfina

A situação do Padre Marlon Múcio, conhecido figura religiosa de Taubaté, voltou a preocupar profundamente a comunidade nesta terça-feira. Dessa vez, as dores que o assolam são tão severas que nem mesmo a potente morfina — sim, aquela que normalmente derruba qualquer dor — está dando conta de amenizar o sofrimento.

Imagine uma dor tão insistente, tão profunda, que resiste a um dos analgésicos mais fortes que existem. Pois é exatamente isso que o padre está enfrentando. Ele, que já havia passado por uma internação recente, precisou retornar às pressas para a Unidade de Terapia Intensiva do Bom Jesus, em Tremembé.

Não é exagero dizer que a situação é crítica. Quem acompanha a trajetória do padre sabe da sua luta contra problemas renais — uma batalha silenciosa que vem se arrastando há tempos. Dessa vez, porém, a crise parece ter encontrado um novo patamar de intensidade.

Uma noite de agonia e decisões difíceis

Tudo começou na madrugada de segunda para terça, por volta da 1h. As dores, que insistiram em não ceder, tornaram insustentável qualquer espera. A família, vendo o sofrimento crescer, não teve alternativa: era hora de correr para o hospital. Novamente.

O padre já vinha sentindo desconforto desde o domingo, mas naquela madrugada a coisa degringolou de vez. Chegando ao Bom Jesus, a equipe médica foi taxativa: internação imediata na UTI. O quadro exigia monitoramento constante — coisa séria, mesmo.

Além dos rins: um alerta cardíaco

E como se não bastasse a complicação renal, os médicos detectaram alterações nos marcadores cardíacos. Isso mesmo — o coração também entrou na zona de alerta. Um sinal de que o corpo todo estava sob stress extremo, reagindo à dor insuportável.

Os fiéis, claro, não ficaram parados. Assim que a notícia se espalhou, grupos de oração se formaram — nas redes sociais, nas capelas, nas casas. Gente de toda a região se unindo, num daqueles momentos em que a fé vira rede de apoio concreta.

Marlon Múcio não é só um padre. É alguém que construiu, ao longo dos anos, uma relação de proximidade com a comunidade. Suas missas, seus gestos, seu jeito franco — fazem falta. Sua ausência dói, literal e simbolicamente.

O que esperar agora?

O hospital emitiu um comunicado informando que ele permanece sob observação intensiva. Os médicos estão monitorando cada alteração, cada sinal vital. A família pede orações — e privacidade, também, porque até nos momentos mais difíceis, o respeito fala mais alto.

Enquanto isso, Taubaté segura a respiração. Torce. Reza. Aguarda notícias. Porque algumas pessoas, a gente só percebe o quanto são importantes quando a falta aperta.