
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, negou que as operações realizadas pelo órgão durante o período eleitoral tivessem qualquer intenção política. Em entrevista, ele afirmou que as ações foram conduzidas dentro da legalidade e sem interferências externas.
Vasques destacou que as operações tinham como objetivo principal a segurança nas rodovias e a fiscalização de crimes comuns, como transporte de drogas e armas. "Nossas ações sempre foram técnicas e baseadas em dados concretos", declarou.
Contexto das operações
As operações da PRF durante as eleições geraram polêmica, com críticas de que estariam sendo usadas para influenciar o resultado do pleito. No entanto, o ex-diretor rebateu essas acusações, afirmando que todas as decisões foram tomadas com base em critérios operacionais.
Repercussão política
O caso ganhou destaque após denúncias de que as operações teriam sido direcionadas para áreas onde o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, tinha maior apoio. Vasques negou veementemente essas alegações, classificando-as como "infundadas e sem provas".
Ele também ressaltou que a PRF atua de forma isenta e que qualquer sugestão de parcialidade é uma ofensa aos profissionais da instituição. "Nossa missão é proteger a sociedade, não interesses políticos", concluiu.