
Parece que novembro promete ser um daqueles meses que vão marcar época no cenário político brasileiro. O Supremo Tribunal Federal, sabe como é, resolveu marcar para o mês que vem o julgamento do tal Núcleo 3 — aquela história toda da suposta trama golpista que anda dando o que falar.
E olha, não vai ser qualquer julgamento. Estamos falando de um processo que envolve figuras importantes, gente que até pouco tempo atrás ocupava cargos relevantes no governo. O ministro Alexandre de Moraes, sempre no centro das atenções, vai comandar os trabalhos.
O que está em jogo?
Bom, se você acompanha as notícias — mesmo que de relance — já deve ter ouvido falar nesse tal de Núcleo 3. A acusação é pesada: planejamento de golpe de Estado. Coisa séria, daquelas que a gente lê nos livros de história, mas que supostamente estaria sendo arquitetada nos dias de hoje.
Os investigados — não vou citar nomes aqui, você sabe quem são — teriam participado ativamente de reuniões e discussões sobre como derrubar o governo legitimamente eleito. Reuniões em gabinetes, mensagens trocadas, áudios vazados... todo aquele conjunto de evidências que a Polícia Federal e o STF vêm reunindo há meses.
O timing político
É impressionante como o calendário do STF sempre parece coincidir com momentos políticos importantes, não acha? Novembro, final de ano se aproximando, clima de balanço... E agora isso.
O julgamento promete ser daqueles que vão dominar as manchetes por dias, quiçá semanas. Os advogados de defesa já devem estar com as malas prontas para Brasília, enquanto o Ministério Público Federal afia suas argumentações.
E tem mais: dependendo do desfecho desse julgamento, a poeira que vai levantar pode atingir desde o Palácio do Planalto até os quartéis. É um daqueles processos que pode redefinir muitas coisas no tabuleiro político nacional.
E agora, José?
O que me preocupa — e deve preocupar você também — é o que vem depois. Independente do resultado, metade do país vai comemorar e a outra metade vai chorar. Polarização na veia, como sempre.
Mas uma coisa é certa: novembro promete. Enquanto uns preparam o Natal, outros vão acompanhar cada minuto desse julgamento como se fosse uma novela das nove — só que com consequências reais para o futuro do país.
Vamos aguardar. E torcer para que a Justiça — com J maiúsculo mesmo — prevaleça.