A recondução de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República se transformou em um dos assuntos mais comentados do Brasil nas últimas horas, revelando a forte polarização em torno da nomeação.
Votação histórica no Senado
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 13 de novembro de 2025, a permanência de Paulo Gonet como procurador-geral da República. O placar final registrou 45 votos favoráveis contra 26 votos contrários, marcando um momento histórico na política brasileira.
Essa votação representa a maior rejeição a um nome indicado para o cargo desde 1989, demonstrando a significativa resistência que a recondução enfrentou entre os parlamentares. A sessão foi marcada por discursos inflamados de ambos os lados, com opositores do governo Lula sendo os mais críticos em relação à nomeação.
Fenômeno nas redes sociais
Segundo levantamento exclusivo da Nexus, o nome "Gonet" alcançou a quarta posição nos Trending Topics Brasil nas últimas 24 horas, acumulando impressionantes 3,2 milhões de menções em diversas plataformas digitais.
A análise das publicações revela um debate dividido entre apoiadores e críticos. De um lado, internautas questionaram a independência do procurador-geral, acusando-o de politização e passividade em relação ao Supremo Tribunal Federal. Do outro, defensores elogiaram sua conduta ética, técnica e discreta, destacando a importância de manter sua liderança na PGR durante processos em andamento.
Contexto político e repercussões
O momento da recondução coincide com a participação ativa de Gonet no julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro e aliados por suposto golpe de estado e outros crimes. O processo está sendo conduzido pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, com sessões que têm atraído atenção nacional.
Especialistas em direito constitucional apontam que a elevada rejeição no Senado e a viralização do tema nas redes sociais refletem o atual momento de tensão política no país. A PGR, sob comando de Gonet, continuará a exercer papel crucial em investigações de alto impacto que envolvem figuras políticas proeminentes.
O fenômeno das 3,2 milhões de menções demonstra como questões institucionais têm capturado o interesse do público brasileiro, transformando decisões que antes eram predominantemente técnicas em temas de amplo debate popular.