O clima no Senado está pegando fogo — e não é por causa do calor de Brasília. O líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), soltou a bomba: segundo ele, já rolam conversas sérias sobre um possível impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Não é de hoje que o nome do magistrado vira alvo de críticas — especialmente entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas agora, parece que a coisa ficou séria. "Está na mesa, está sendo discutido", disparou Marinho, sem rodeios.
O estopim? Decisões que "ferem a democracia"
O senador não economizou nas palavras. Para ele, Moraes tem "usurpado funções" do Legislativo com decisões que, na visão da oposição, ultrapassam os limites do Judiciário. "Isso aqui não é uma republiqueta", esbravejou, citando medidas como a censura a redes sociais e investigações contra parlamentares.
Do outro lado, o governo Lula tenta apagar o incêndio. Aliados do Planalto já sussurram que "isso é bravata da oposição", mas o fato é que o assunto está longe de ser apenas fogo de palha. Afinal, impeachment de ministro do STF não é brincadeira — o último caso foi em 1968, com o ministro Victor Nunes Leal.
E agora, José?
Enquanto isso, o placar político esquenta:
- Oposição garante que tem apoio de parte do centrão
- Governo contra-ataca dizendo que "não há base jurídica"
- Juristas divididos: uns falam em "abuso de poder", outros em "crise institucional"
Uma coisa é certa: se o processo avançar, vai virar o maior cabo-de-guerra político desde o impeachment de Dilma. E Brasília, como sempre, será o palco desse circo — digo, dessa disputa democrática.
