Voto Impresso: Congresso e STF Entram em Rocha Brava Novamente — Quem Leva a Melhor?
Novo embate entre STF e Congresso sobre voto impresso

Parece que Brasília vai virar ringue de novo. Dessa vez, a briga é entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal — e o assunto é daqueles que esquentam os ânimos até dos mais tranquilos: o voto impresso.

Não, não é brincadeira. A discussão voltou com tudo, e ambos os lados estão afiando as armas. De um lado, parlamentares que insistem na ideia — muitos deles alinhados a movimentos que questionam (ou já questionaram) a urna eletrônica. Do outro, ministros do STF que já deixaram claro: impressão do voto não rola.

E aí, como isso vai parar?

Pois é. A coisa tá feia. Tão feia que já tem até projeto tramitando na Câmara tentando ressuscitar a proposta — mesmo depois de o Supremo já ter batido o martelo considerando a medida inconstitucional. Mas tem deputado que não desiste nunca, né?

E não para por aí. Se o Congresso aprovar a lei, o STF pode simplesmente barrar tudo de novo. Isso sem falar no TSE, que também já deu seu veredito: o sistema atual é seguro, confiável e auditável. Mas tem gente que não se convence.

Mas por que tanta insistência?

Boa pergunta. Alguns analistas políticos arriscam dizer que a jogada é mais simbólica do que prática. Reacender o debate sobre o voto impresso mexe com uma base eleitoral específica — aquela que ainda desconfia do sistema eletrônico.

Mas convenhamos: depois de tantas derrotas no Judiciário, fica difícil acreditar que a proposta vá pra frente. A menos que… a menos que o Congresso resolva desafiar o Supremo de forma direta. Aí, meus amigos, a crise institucional estaria armada.

E o Planalto nessa história?

O governo Lula, até agora, segue na deles: silêncio total. Nada de se meter em briga entre os Poderes — pelo menos não publicamente. Mas é claro que, nos bastidores, a preocupação existe. Ninguém quer uma guerra entre STF e Congresso no meio do mandato.

E olha, não é exagero. Se tem uma coisa que o Brasil não precisa agora é de mais instabilidade política. A economia começa a dar sinais de recuperação, os investidores estão de olho… e uma crise entre os Poderes só afugenta todo mundo.

Enfim, o que vai acontecer? Difícil dizer. O Congresso pode até aprovar a lei, mas dificilmente ela sobreviverá ao crivo do Supremo. A menos que algo mude drasticamente — e não parece ser o caso.

Enquanto isso, Brasília segue embalada nesse cabo de guerra que, pra muitos, já deveria ter terminado. Mas como bem sabemos: na política, nada morre de vez — principalmente quando envolve disputa de poder.